terça-feira, 27 de maio de 2008

A vida após a morte


Stephen Kanitz escreveu em sua apreciada coluna na revista Veja desta semana: "Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em Deus, muito menos na vida após a morte. Os argumentos não são fáceis de contestar. Um professor de matemática me perguntou o que existia de mágico no número 2. 'Por que você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma num estágio superior?' O que faria sentido, disse ele, seriam os números zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida, aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão hinduísta e espírita.

"Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de trilhões de vidas após a morte. 'Você vai passar a eternidade perguntando: É você, mamãe?, até finalmente encontrá-la.' Não somos biologicamente tão superiores aos animais como imaginávamos 2.000 anos atrás. 'É uma arrogância humana', continuou meu amigo biólogo, 'achar que só nós merecemos uma segunda vida.'

"O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros, que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo a que temos. 'Carpe diem', ensinava o ator Robin Williams, 'curtam o sexo e o rock and roll.' Sociólogos e cientistas políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque das classes religiosas para manter as massas 'bem-comportadas e responsáveis'.

"Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua resposta a essa questão, seu comportamento em terra será criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no início da vida adulta é mais importante do que se imagina. Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e dimensões mais completas do que este curto ponto de vista, mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte. Acredito que existem até provas científicas compatíveis com as escrituras religiosas. A genética mostra que você continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos. Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará 'vivo' em nossa progênie, nos netos e bisnetos. 'Nossa' vida continua; geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam os espíritas e os hindus. ..."

Nota: Concordo com Kanitz em dois pontos: (1) aquilo que pensamos sobre o destino último do ser humano acaba determinando em grande medida a maneira como vivemos o agora (na verdade, a forma de encararmos a origem da vida também tem esse papel determinante); e (2) vamos "viver", de certa forma, por meio dos nossos filhos, afinal, mais do que um legado genético, deixamos impressa no caráter deles a nossa marca. Por outro lado, discordo de Kanitz e acredito que ele esteja sendo minimalista quando reduz a vida após a morte a uma questão puramente genética. Prefiro pensar como C. S. Lewis, que escreveu: "Se descobrimos um desejo dentro de nós que nada neste mundo consegue satisfazer, talvez devêssemos começar a questionar se talvez nós tenhamos sido criados para outro mundo." O ser humano tem o desejo inato de transcender, por isso não se conforma com a morte e, mesmo que tente racionalizá-la, como faz Kanitz, no fundo não aceita a possibilidade de não mais existir. Não mais aprender. Não mais sentir. Segundo a Bíblia Sagrada, a vida após a morte é tão certa quanto a vida deste lado da eternidade.

Israel discute lei para mudar o sábado


Segundo o jornal israelense Israel National News, está ocorrendo um debate no partido NRP, liderado por Zevulon Orlev, baseado numa pesquisa feita entre a população quanto a sua proposta sobre a mudança do sábado para o domingo, nesse país. Houve 56% de apoio ao projeto de mudança, com apenas 30% de objeção. Por ele, o domingo se torna o dia de descanso, embora o sábado ainda permaneça. Os meios de transporte e de divertimento funcionariam, então, no sábado, mas não no domingo. Essa lei daria início a uma transferência da solenidade do sábado para o domingo, e à secularidade do domingo para o sábado.

O sábado é o dia de descanso em Israel. As repartições públicas ainda continuariam fechadas no sábado, mas o transporte e as diversões passariam a abrir. A idéia é dar às famílias mais tempo para passarem juntas. O tempo de trabalho seria compensado pelo aumento das horas de segunda a sexta-feira.

Imagine as implicaçõs e precedentes de uma lei dessas (caso seja aprovada) para outros guardadores do sábado...

Meditações Diárias


Prepare-se!
De repente, um carro de fogo puxado por cavalos de fogo os separou um do outro, e Elias foi levado para o céu num redemoinho. 2 Reis 2:11

Você consegue imaginar a visão que Eliseu teve do profeta Elias subindo ao céu? Carro com cavalos de fogo e um tornado, tudo junto. Realmente, deve ter sido uma cena espetacular!

O profeta Elias representa aqueles que, no dia da volta de Jesus, irão para o Céu sem experimentar a morte.

Você também quer estar vivo quando o nosso Salvador voltar à Terra? Está preparado para vê-Lo?

Numa manhã ensolarada de agosto de 1945, muitos japoneses estavam tentando levar a vida normalmente, quando uma das maiores tragédias da história humana aconteceu.

Na cidade de Hiroshima, ninguém poderia imaginar o que cairia do céu naquele dia. O alarme de ataque aéreo soou apenas alguns instantes antes que a luz branca cauterizante atingisse a cidade. Uma bola de fogo gigantesca se formou (o centro da explosão atingiu um calor maior que o da superfície do Sol). Uma onda de calor varreu a cidade, derretendo aço e derrubando prédios de concreto como se fossem de papelão. As pontes das ferrovias pegaram fogo. Hidrantes quebrados lançaram água que se misturava com a poeira radioativa. Cacos de vidro caíam como chuva. A maioria da população mais próxima da explosão morreu instantaneamente.

Era a bomba atômica lançada por um avião americano. Jamais se chegará a um número preciso de vítimas daquele holocausto, mas muitos estimam a perda de mais de 150 mil vidas, sem contar os que morreram depois pelos efeitos da radiação.

A história nos conta que os habitantes de Hiroshima sabiam que um ataque aéreo poderia acontecer a qualquer momento. Eles só não podiam imaginar que espécie de ataque seria. Ninguém estava preparado para o que aconteceu.

A volta de Jesus também pegará muitos de surpresa. Apesar de todos os avisos da Palavra de Deus, muitos não percebem o perigo que correm.

Mas você não precisa correr nenhum risco. Entregue sua vida nas mãos de Deus e a experiência de Elias poderá também

Inspiração Juvenil 2008 - CPB

sexta-feira, 23 de maio de 2008

IstoÉ Destaca "Estratégia" com Jovens


O que tem sido parte do plano adventista de desenvolvimento e conservação dos jovens por muito tempo, os internatos chamaram a atenção da mídia esta semana ao serem mencionados em reportagem da revista IstoÉ (14 de maio de 2008 – ano 31 – nº 2010 – págs. 72-74). Visando o crescimento biológico da igreja, os colégios internos têm sido uma importante ferramenta. Veja destaques da reportagem:

A distância entre tanto rigor e os costumes liberais do século XXI contribuiu para a redução do número de internatos no Brasil. Mas é exatamente em busca da disciplina que não conseguem aplicar em casa que os pais procuram colégios como o Adventista. “Entrei para me enquadrar. Agora sei arrumar a cama e acabo de tirar 10 em física”, resigna-se Lucas Gesualdo, 17 anos. Morador de Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, Lucas foi para Petrópolis após ter sido reprovado no primeiro ano do ensino médio do Saint Patrick, no Leblon. “No Rio eu perco a noção da hora porque pego onda e tem coisas demais para fazer.” O jovem se diz acostumado, mas reclama da falta de carne nas refeições e de liberdade, especialmente para namorar.

Na contramão do processo de extinção dos colégios internos, a igreja adventista expande seus institutos e universidades pelo País. Presentes em todos os Estados do Sul e Sudeste brasileiro, eles têm, entre outras, uma unidade em Taquara (RS), inauguraram neste ano uma em Joinville (SC) e em 2009 chegam a Belém (PA). “Sabemos que os internatos estão fora de moda, e eles nem são viáveis como negócio. Investimos no modelo porque acreditamos na filosofia”, afirma o diretor-geral de Engenheiro Coelho, José Paulo Martini.

Aluna do Ipae, a americana e filha de pastor adventista Lorraine Castro faz graça da disciplina rígida nos internatos. Para ela, a falta de contato físico “estimula a discussão da relação”. A companheira de quarto Lilian Loura concorda. “Em nenhum lugar os namorados têm tanto tempo para conversar como aqui”, diz, tendo ao fundo uma escrivaninha entulhada de livros, em que os dizeres de um quadro de madeira dá o clima reinante de amizade. “Bem-vindo ao nosso hospício: aqui somos loucos, uns pelos outros.”

Meditações Diárias


Sonhando Alto
O que anda em justiça e fala o que é reto [...] e fecha os olhos, para não ver o mal, este habitará nas alturas. Isaías 33:15, 16

Estou pensando nos jovens da igreja. Pelos versos bíblicos acima, há recompensas jamais sonhadas na busca de um alto ideal para a vida. Vocês precisam sonhar alto e, ao mesmo tempo, vigiar. Vigiar no trabalho, por causa da influência dos colegas levianos; nas escolas e universidades, por causa de mestres ateus, incrédulos e gozadores que, com seu sarcasmo e desrespeito às suas convicções, procuram solapar os fundamentos da sua fé e de seus ideais. Eles podem mudar as tabuletas que indicam o caminho e o rumo certo.

Para enfrentar essa onda de impiedade que campeia pelo mundo, a melhor coisa é colocar-se acima dela. Acima dos vícios, do materialismo, das más companhias, do sexo indevido, da infidelidade e da descrença. Essas coisas são todas cá de baixo, no nível da poluição moral e espiritual.

Alguém já viu ossos de águias esparramados pelo chão ou nos sacos de lixo? E de galinhas, já? Bem, eu sei o que vocês estão pensando... É isso mesmo, por quê? As águias vivem nas alturas e se desenvolvem no alto das montanhas. As galinhas, ao contrário, vivem sempre no chão e ciscando. A águia é uma ave nobre; a galinha é ave banal. A lição é óbvia.

"Deus colocou perante nós a altura do privilégio cristão, e isto para que... Cristo habite pela fé nos nossos corações" (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 222).

Numa de suas viagens, o comandante de um avião desceu em Cobar, na Arábia. Quando tornou a entrar no avião, ouviu um ruído: rec... rec... rec..., nada agradável. Finalmente, descobriu-se... Era um rato que havia embarcado clandestinamente. O que fazer? Então, o comandante se lembrou de que o rato não vive em grandes alturas, mas só na superfície da terra. Resolveu subir o máximo possível. Quando, horas depois, desceu no aeroporto do destino, lá estava o rato, morto.

Jovens, se com a ajuda do Espírito Santo vocês subirem bem alto rumo à perfeição do caráter, nenhum "rato" conseguirá minar seu objetivo de alcançar o ideal da sua vida e das suas aspirações.

Todos estamos entre duas escolhas: "habitar nas alturas" e ver "a terra que se estende até ao longe" (Is 33:15-17), ou morrer na planície. Dessa escolha depende nossa vitória ou nosso fracasso.

REFLEXÃO: "Fujam! [...] Não fiquem no vale. Vão para as montanhas e só parem quando chegarem lá. Só assim escaparão com vida" (Gn 19:17, BV).

terça-feira, 20 de maio de 2008

A verdadeira origem do mal


Deu na Folha Ilustrada de ontem (13/05): “Eu já sabia que o assunto não era pacífico. Mas insisti. Na última coluna, desci na cave do criminoso austríaco que, durante 24 anos, seqüestrou, violou e engravidou a própria filha. E uma parte dos leitores se recusou a descer comigo. Pior: alguns escreveram para esta Folha, indignados com o cronista. Não gostaram do tom cômico da prosa e das meditações pessoais sobre o mal. O tom cômico é inevitável, meus amores. Uma coisa é violar a filha. Outra é seqüestrá-la durante 24 anos. Tudo isso é tragédia. Ou, como dizem os ingleses, ‘no laughing matter’. Mas juntar duas tragédias num crime só, peço desculpas, é furar os limites do imaginável. Quando tal acontece, a nossa racionalidade é jogada em território virgem e absurdo. E isso é comédia.

“Aliás, o próprio criminoso tem contribuído para a farsa. Nos últimos dias, os jornais europeus relataram as declarações de Josef Fritzl na cadeia. São declarações que procuram justificar os seus atos. E que me fazem rebolar de riso. Segundo Fritzl, a filha andava com ‘más companhias’. Fumava. Bebia. Provavelmente namorava. Seqüestrá-la e violá-la durante 24 anos foi uma forma de a afastar das drogas, dos rapazes e das discotecas. Haverá alguém que duvide da eficácia do método?

“Claro que, confrontados com a terapia, talvez seja possível dizer que 24 anos em cativeiro são um exagero. O próprio Fritzl admite que sim. Mas a culpa não é dele, acrescenta em novas declarações. A culpa é dos nazistas, afirma ainda, que incutiram nele uma educação de disciplina e intolerância. Não sei se os nazistas tinham por hábito seqüestrar e violar as próprias filhas. Mas percebo a idéia.

“Como conclusão, Fritzl tem queixas do jornalismo e da forma como é retratado pela mídia. ‘Não sou um monstro’, diz ele. Discordo. Ele é um monstro, sim. Mas um monstro da comédia.

“E chegamos ao problema do mal. Por que motivo uma parte generosa dos leitores não tolera a palavra ‘mal’ para explicar o caso? Questão de civilização, creio. A estrutura intelectual do Ocidente, na qual vivemos e pensamos, assenta na idéia otimista de que o mal nasce da ignorância. Ou, inversamente, só o conhecimento permite uma vida virtuosa, como diria Platão pela boca de Sócrates. Quando os seres humanos se aproximam da luz da razão, a ignorância deixará de ter lugar nas suas condutas. Porque o mal é fruto da ignorância.

“O Iluminismo continental do século 18 acabaria por retomar e aprofundar essa ‘philosophia perennis’: pelo exercício da razão, seria possível regenerar as iniqüidades que afligem a condição humana e, por arrastamento, regenerar os próprios seres humanos. E as grandes ‘teologias políticas’ que saíram desse caldo apontaram na mesma direção.

“O mal nasce da pobreza, material ou cultural; pela redistribuição eqüitativa dos recursos, materiais ou educacionais, o mal será vencido e a humanidade poderá marchar rumo ao supremo bem. E, se a redistribuição eqüitativa dos recursos não resolve os problemas, então o mal é fruto da doença ou da loucura. Estamos na presença da ‘medicalização do mal’, uma constante nos sistemas jurídicos das democracias liberais.

“É essa ‘medicalização do mal’ que tem crescentemente substituído a idéia terrível (e antiiluminista, e antiotimista, e anticivilizacional) de que o mal é sobretudo uma forma de estar no mundo. Não é fruto da ignorância, da escassez, da doença. É uma qualidade intrínseca da nossa humanidade. E, ao ser uma qualidade intrínseca, é também tocada por uma sombra de mistério: exatamente como as restantes qualidades humanas – o amor, a compaixão, o sacrifício – que nenhum tratado filosófico, médico ou psicanalítico será alguma vez capaz de explicar inteiramente.

“Os seres humanos são capazes de tudo; de matar, torturar ou humilhar com pleno conhecimento das suas ações. Eles são, como no poema de William Ernest Henley, curiosamente citado pelo bombista Timothy McVeigh minutos antes de ser executado, ‘senhores do seu destino’ e ‘capitães da sua sorte’.

“Mas o lado redentor é que eles também são capazes do oposto: de amar e de ser amados; de dar alento a quem precisa; e de condenar, sem fugas ou desculpas, condutas objetivamente desumanas.

“Os leitores não devem temer palavras. Devem temer atos. Porque são atos que nenhum sistema ou terapia será capaz de erradicar da nossa frágil e complexa condição.”

(João Pereira Coutinho)

Colaboração: Débora Carvalho de Oliveira

Nota: Algumas semanas atrás, o tema do “mal” foi capa da revista Veja. Articulistas estarrecidos com os últimos atos de crueldade, como o perpetrado pelo casal Nardoni contra a pequena Isabella, multiplicaram palavras em torno do assunto, tentando compreender que força é essa que transforma o ser humano em monstro. Ao contrário do que muitos pensam, o mal não é fruto da ignorância. Não é aplicando um verniz cultural sobre as pessoas que as tornaremos melhores cidadãs, melhores pais e mães, melhores vizinhos ou motoristas pacientes. Não, esse não é o caminho. Se fosse assim, pessoas cultas não cometeriam crimes e atos de crueldade. Hitler gostava de música clássica e lia bastante...

Quer um verdadeiro e chocante retrato da natureza humana? Está lá em Isaías 1:5 e 6: “Toda cabeça está doente, e todo o coração, enfermo. Desde a planta do pé até à cabeça, não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.” O pecado, segundo a Bíblia, teve origem com o pior sentimento que pode tomar conta de uma criatura: o orgulho. Lúcifer não se contentou com sua exaltada posição de líder dos anjos e, segundo Ezequiel 28:13-19 e Isaías 14:12-14, achou-se no direito de assumir a posição de Deus. Depois de perder seu lugar nas cortes celestiais, Lúcifer (agora conhecido como Satanás, ou inimigo) transferiu sua rebelião para este planeta e envolveu os primeiros seres humanos em sua artimanha, inoculando neles o “vírus” do orgulho e da auto-suficiência – a raiz de todos os males. A partir daí, Adão e Eva conheceram o mal e essa praga, por meio deles, se alastrou por toda a humanidade. E ainda hoje, no “iluminado” século 21, o mal choca muitas pessoas devido à sua capacidade destrutiva.

Para vencer esse vírus, somente usando “medicamento” bastante potente. Quando se tem uma infecção, de nada adianta tratar unicamente os sintomas. Deve-se atacar a causa do problema. Da mesma forma, o tal “verniz cultural” vai apenas maquiar a situação. Deixado a si mesmo, o ser humano tenderá a chafurdar na lama do pecado, porque o problema vem de dentro, do coração, da natureza humana em si. A única maneira de deter o avanço dessa doença é render nossa vontade ao Criador, permitindo que Ele opere em nós de dentro para fora. Se a nascente (o coração, segundo Jesus) estiver purificada, as águas que brotarão dali serão puras e cristalinas.

O mal tem solução (e esta um dia será definitiva), mas precisamos do remédio certo – Jesus.[MB]

Por: Michelson Borges

Sinal dos tempos

A jornalista Leila Cordeiro publicou um texto quase escatológico no site Direto da Redação. O título acima foi o mesmo usado lá. Leia alguns trechos do artigo: “Só quando as tragédias acontecem é que o homem, sempre tão ocupado e preocupado em sobreviver ou acumular riquezas, pára pra pensar na vida e no que ela representa. Na verdade, nossa trajetória no planeta Terra começa com uma certeza e uma dúvida.

“A certeza é a de que um dia todos nós deixaremos essa vida através da morte. A dúvida é se essa morte representa uma outra vida ou simplesmente vai nos fazer desaparecer para sempre no pó da terra [se quiser saber o que a Bíblia diz sobre isso, clique aqui]. Por isso é que, no fundo, no fundo, ninguém quer pensar muito nessas coisas. E é aí que entram as religiões, a fé em algo maior conhecido por Deus. ...

“Aparentemente, a natureza passou um bom tempo calma e os desastres naturais ficaram esquecidos. Pode ser impressão ou coincidência, mas de uns dez anos para cá tenho observado que a cada acontecimento desse tipo as conseqüências são mais graves.

“O poder de destruição desses desastres naturais está cada vez maior. Agora mesmo num curto espaço de uma semana duas tragédias devastaram a Ásia. Primeiro o ciclone, em Myanmar. Depois o terremoto na China. Estariam as previsões dos profetas sendo cumpridas?

“Cidades destruídas, milhares de pessoas mortas. Sofrimento, tristeza, desespero. ... A verdade é que o homem, que gosta de ter sempre o controle da própria vida e destino, vive amedrontado com a fatalidade de estar no lugar errado na hora da tormenta. Apega-se à fé, mas ainda tem dúvidas. Procura respostas, mas nem ousa perguntar com medo de ouvir o que não quer.”

Nota: Infelizmente, tem muita gente com medo de ouvir o que não quer: este mundo está chegando ao fim. Breve Jesus voltará e devemos nos preparar para isso. Saiba mais sobre esse grande acontecimento futuro clicando aqui e aqui.[MB]

Meditações Diárias


Tem Gente de Olho em Você
Acontece que não tinham me contado nem a metade. A sua sabedoria e a sua riqueza são muito maiores do que ouvi dizer. 1 Reis 10:7

A fama do rei Salomão ultrapassava fronteiras e percorria as nações da Terra. Sua sabedoria e riquezas eram tão grandes que muitos reis o temiam, enquanto outros o admiravam. A rainha de Sabá, por exemplo, simplesmente não conseguiu acreditar em tudo o que ouvia; ela quis ver pessoalmente. E sua reação foi: "A sua sabedoria e a sua riqueza são muito maiores do que ouvi dizer."

Sempre que leio essa história, fico imaginando que a experiência da rainha de Sabá deveria ser a experiência de todos os que ouvem o evangelho. Não basta ouvir as bênçãos da salvação, é preciso ir a Jesus e se entregar a Ele. Afinal, ouvir é uma coisa, experimentar é outra bem diferente. Contudo, para chegar ao ponto de se entregar, o exemplo de alguém fala muito alto. Por isso, temos que nos lembrar constantemente da responsabilidade que pesa sobre nós, cristãos: zelar pelo nosso nome e pelos nossos atos.

Certo dia, Alexandre, o Grande – o famoso líder grego que conquistou quase todas as nações do planeta em apenas três anos – passava em revista seu exército quando seus oficiais lhe trouxeram um soldado acusado de se portar indevidamente.

– Qual é o seu nome? – perguntou o grande líder.

– Alexandre – respondeu o soldado.

– Rapaz! – exclamou o comandante grego e perguntou novamente: – Qual é o seu nome?

– Alexandre – foi a resposta.

– Escute rapaz – disse Alexandre, o Grande, em tom ameaçador. – Ou você muda esse seu jeito de ser, ou terá que mudar de nome!

O soldado rebelde entendeu a responsabilidade que seu nome carregava diante do grande comandante.

Nunca podemos nos esquecer de que as pessoas ao nosso redor estão de olho em nós, para ver se realmente estamos vivendo aquilo que cremos. E muitas vezes, curiosos para contemplar a maneira como vivemos, essas mesmas pessoas sentem o desejo de perguntar o que temos de diferente. Não perca a oportunidade de testemunhar para elas do maravilhoso amor de Deus.

Inspiração Juvenil 2008 - Casa Publicadora Brasileira

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Interesses Financeiros Fazem Médicos Falarem Bem da Ingestão de Cafeína e Álcool


Vinho, cafezinho e até bebidas destiladas fazem bem ao coração. Os trabalhos apresentados em congresso promovido pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo apontaram para esta direção. A julgar pelas pesquisas dos cardiologistas, quase tudo é permitido.

O doutorado de Silmara Regina Coimbra, cardiologista do Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo , é sobre os benefícios do vinho tinto - e também do suco de uva. A pesquisadora concluiu que as duas bebidas podem proteger contra a doença arterial coronariana.

No início da década de 90 criou-se o termo paradoxo francês. Isso porque na França e nos países do Mediterrâneo, apesar da alta ingestão de gordura saturada, vinho tinto e azeite de oliva, as doenças coronarianas apareciam em menor incidência.

A partir daí, surgiu a idéia de estudar com mais profundidade os efeitos do vinho tinto no organismo. Silmara pesquisou em pacientes com colesterol alto. Durante o período de 14 dias, eles consumiram uma dose de 250 ml da bebida de Baco. Já com o suco de uva a dosagem foi de 500 ml. Nos dois casos, houve uma dilatação na camada que cobre internamente os vasos sanguíneos, melhorando assim, a circulação.

O estudo de Silmara reforça a suspeita de que os derivados da uva, se bem-dosados, são benéficos. "Nunca indicamos um tratamento clínico com álcool", destaca a cardiologista. "Mas em pacientes que costumam consumir algum tipo de bebida alcoólica, apenas orientamos a dosagem correta sem estimular o uso abusivo." Nos demais casos, cautela: se o uso não chega a ser proibitivo, é preciso orientação médica. Em diabéticos e pessoas com pressão alta, o consumo deve ser mesmo evitado.

A dosagem é diferente para homens e mulheres. Para o homem, duas taças de vinho. Para a mulher, uma taça (o consumo abusivo pode levar à câncer de mama). No caso do suco de uva, há menos restrições - recomenda-se dosagem pode ser de 500 ml. O suco de uva deve ser concentrado, não diluído em água. O efeito só será benéfico se consumido com constância diária.

Os malefícios do álcool não são nenhuma surpresa. Pelo contrário, são mais do que difundidos. A área médica ainda vê com certa reserva seu consumo. Admitem com mais naturalidade, no entanto, a ingestão moderada e com acompanhamento médico.

Cardiologista do Hospital Albert Einstein, Elcio Pfeferman defende que as bebidas destiladas podem oferecer proteção se consumidas com moderação. "No máximo, dois drinques por dia", enfatiza o médico. Ele lembra das evidências de que as bebidas destiladas aumentam o colesterol bom, diminuindo a incidência de doenças coronarianas e as mortes por problemas cardíacos.

Mas Pfeferman não aprova o consumo abusivo. "A bebida trará malefícios como derrames, enfarte do miocárdio, maior incidência de arritmias, além da dilatação do músculo cardíaco." Ele mesmo admite ser o vinho, que é fermentado, a bebida mais recomendada ao consumo diário. No caso dos destilados, todo cuidado é pouco com os excessos, absolutamente prejudiciais ao coração.

Para o nosso bom cafezinho de todo dia, a recomendação também é não exagerar. O médico Luíz Antônio Machado César, do Instituto do Coração (Incor), afirma que "se consumida em excesso a cafeína faz mal à saúde, provocando o aumento dos batimentos cardíacos." Ele recomenda consumir, no máximo, quatro xícaras de chá de café filtrado por dia. Segundo ele, diabéticos devem evitar adoçantes - o café puro é mais adequado.

Aos não-diabéticos, a indicação é não abusar na dosagem do açúcar e do adoçante (se possível, também consumir puro). Estudos epidemiológicos da Universidade de Harvard apontam que o café não aumenta a pressão arterial. O resultado das pesquisas feitas nos Estados Unidos e na Dinamarca mostram a diminuição dos casos de diabetes tipo 2.

O Incor, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) têm parceria para realizar pesquisas mais extensas e aprofundadas quanto aos efeitos do café sobre a população brasileira. A pesquisa contemplará grupos de diabéticos como os que não têm a doença - o objetivo é tentar avaliar a ação do café e as doenças cardiovasculares.

É bom saber que todos esses elementos podem ser apreciados com a devida moderação. Pessoas com diabetes e pressão alta, precisam manter-se ainda mais alertas aos riscos do abuso. A regra, nestes casos, é seguir recomendações médicas à risca. Assim, a saúde e o nosso coração -músculo responsável pelo "bombeamento" do sangue em nosso organismo - agradecem!


Casualmente, nesta semana estava lendo sobre os efeitos da cafeína no organismo, também atestados por médicos. Entre os malefícios da cafeína, citados pelos profissionais que escreveram o material que eu lia, estavam os que dizem respeito ao sistema nervoso central o que me chamou bastante atenção. A notícia acima, portanto, causa um certo estranhamento na medida em que médicos falam bem do cafezinho desde que sem exagero. Mas, como destaquei na parte em negrito, a razão pode estar exatamente na parceria entre Incor e Abic (que representa os donos de fabricantes de café). Ou seja, o interesse é notoriamente por ganho e não há qualquer preocupação com a saúde. É por isso que toda e qualquer reportagem precisa ser lida com olhos bem abertos, consciência crítica e, especialmente na área de saúde. E evidentemente é importante se informar sobre todos os efeitos dos produtos que consumimos.


(Gazeta Mercantil, 12.05.2008.)

Carta revela desdém de Einstein pela religião


Uma carta escrita pelo físico Albert Einstein ao filósofo alemão Eric Gutkind - que está sendo leiloada em Londres esta semana - revela que o cientista desdenhava a religião. O documento reacende a polêmica sobre as crenças religiosas de Einstein já que, em declarações anteriores, ele havia dado a entender que acreditava, ou queria acreditar, na existência de Deus.

Escrita em 1954, em resposta ao livro de Gutkind Escolha a vida: O chamado bíblico para a revolta (em tradução livre), a carta passou os últimos 50 anos nas mãos de um colecionador particular. 'A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis', escreve Einstein.

Uma carta escrita pelo físico Albert Einstein ao filósofo alemão Eric Gutkind - que está sendo leiloada em Londres esta semana - revela que o cientista desdenhava a religião. O documento reacende a polêmica sobre as crenças religiosas de Einstein já que, em declarações anteriores, ele havia dado a entender que acreditava, ou queria acreditar, na existência de Deus.

Escrita em 1954, em resposta ao livro de Gutkind Escolha a vida: O chamado bíblico para a revolta (em tradução livre), a carta passou os últimos 50 anos nas mãos de um colecionador particular. 'A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis', escreve Einstein.

Na carta, o cientista também fala que não acredita que os judeus sejam o 'povo escolhido'. 'Para mim, a religião judaica, como todas as outras, é a encarnação de algumas das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual tenho o prazer de pertencer e com cuja mentalidade tenho grande afinidade, não tem qualquer diferença de qualidade para mim em relação aos outros povos.'

Nesta quinta-feira (15/5), a carta será leiloada pela casa Bloomsbury Auctions, em Londres. A expectativa é que ela alcance entre 6 mil e 8 mil libras esterlinas.

(O Estado de S. Paulo, 14/5/08)

Mditações Diárias


Verdadeira Sabedoria
Deus deu a Salomão sabedoria, entendimento fora do comum e conhecimentos tão grandes, que não podiam ser medidos. 1 Reis 4:29

Isaac Newton nasceu na Inglaterra, em 1642, num dia de Natal. Ficou conhecido como o mais importante cientista que já existiu. Não teve a instrução do pai, que morreu antes de seu nascimento. Contudo, isso não impediu que ele acreditasse no amor do Pai celeste.

Newton gostava de estudar e chegou a ler a Bíblia nos originais hebraico e grego. Acreditava no relato da criação e pesquisava na Astronomia o cumprimento de muitas profecias.

Certo dia, Newton deparou-se com a profecia de Daniel 12:4, onde diz que o saber se multiplicaria. Juntando isso com o texto de Naum 2:4 (a profecia sobre carros correndo como relâmpagos), ele chegou à conclusão de que, no futuro, seriam desenvolvidos carros com capacidade de andar a mais de 80 km por hora.

Essa teoria fez com que um filósofo francês chamado François-Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, ridicularizasse Newton publicamente: "A que ponto pode chegar o cérebro desse homem que descobriu a gravidade. Ao ficar velho e caduco, Newton começou a estudar esse tal livro ao qual chama de Sagrada Escritura. Ainda por cima, crê que o conhecimento humano aumentará a tal ponto que seremos capazes de viajar a 80 km por hora. Isso é ridículo!"

Newton não se deixou abalar por isso. Acreditava que o Universo, em sua precisão e ordem, só pode ser mantido por um Criador. Descobriu coisas maravilhosas além da lei da gravidade, como o fato de a luz branca ser uma mistura de todas as cores do arco-íris. Também projetou e construiu o primeiro telescópio por reflexão. Quanto mais Newton estudava, mais ele cria no Deus da Bíblia.

A Bíblia diz que "para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus" (Salmo 111:10). Isaac Newton foi uma das maiores personalidades da História, e nunca deixou de afirmar sua fé na Palavra de Deus. Foi um grande sábio, não apenas por suas descobertas e invenções, mas principalmente pela confiança que mantinha nAquele que projetou todas as coisas.

Inspiração Juvenil - Casa Publicadora Brasileira

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ciência : Síndrome de Jerusalém - doença ataca turistas que visitam a Terra Santa


Uma visita a Jerusalém costuma provocar fortes emoções até nos mais incrédulos. A cidade transpira história, política, fé, formando um caldo de cultura que nenhuma outra no mundo concentra. Mas, para alguns turistas, esse impacto é tão forte que eles desenvolvem uma condição psiquiátrica chamada síndrome de Jerusalém e passam a acreditar que são um personagem bíblico.

De repente, a pessoa se afasta do grupo de excursão, começa a vagar sozinha, veste uma túnica e inicia uma pregação. O que parece brincadeira tem sido levado cada vez mais a sério pela polícia de Israel, que, em dezembro de 2007, destacou uma divisão especial só para lidar com as vítimas dessa doença. Atualmente, são internadas cerca de 40 pessoas por ano no hospital psiquiátrico da cidade. E as autoridades sinalizam que esse número tem crescido a cada ano.

A síndrome de Jerusalém foi identificada clinicamente pelo médico Yair Bar El, do Hospital Psiquiátrico Kfar Shaul, para onde vão todos os turistas com problemas psicológicos da cidade. Ele estudou 470 indivíduos tratados no centro médico entre 1979 e 1993 com sintomas característicos da doença.

A pesquisa rendeu uma série de conclusões, estabeleceu os estágios do distúrbio e apontou quem é mais suscetível a desenvolvê-lo. Umas das constatações é que, normalmente, a síndrome começa a se desenhar no segundo dia de viagem. E só é possível “barrá-la” até o estágio em que a pessoa tenta se afastar do grupo. Se ela se veste com lençóis, só a internação consegue detê-la. Os guias turísticos da cidade já estão treinados para alertar as autoridades sobre qualquer alteração.

Os cristãos de denominações protestantes são os mais suscetíveis a desenvolver a doença. Segundo Bar El, isso acontece porque, diferentemente de católicos e judeus, que têm tradições e rituais rígidos e um mediador, como o padre ou o rabino, os evangélicos mantêm uma relação direta com Deus. “Se fortes agentes externos causadores de stress (como a visita a locais sagrados) são confrontados com agentes internos (como a fantasia) e, ainda por cima, a pessoa é vulnerável, isso desencadeia a crise”, analisa a psicoterapeuta Eni Peniche, do Rio de Janeiro.

O tratamento para o distúrbio costuma ser simples. A primeira precaução, repassada aos policiais que abordam as vítimas pelas ruas, é não contrariá-las nem tentar chamá-las à realidade. Ou seja, é melhor elas continuarem pensando que são Maria Madalena, Davi ou João Batista, por exemplo. Podem ser ministrados tranquilizantes para amenizar o epicentro da crise. Em seguida, a conduta é tirar o paciente da cidade e levá-lo de volta à sua casa. O distúrbio costuma durar uma semana. Quem passou por isso descreve a experiência como uma sensação de desorientação ou intoxicação e lembram-se com detalhes do que aconteceu.

Não há relatos no Brasil de vítimas da doença. Há pouquíssimos especialistas no mundo em síndrome de Jerusalém e todos acreditam que ela é um tipo de psicose. Segundo eles, não é a Cidade Santa que causa todos esses efeitos. Ela é apenas um catalisador de reações intensas que alguns indivíduos estão predispostos a desenvolver por causa da formação religiosa. Também há controvérsias quanto a classificar a síndrome como uma doença, principalmente por conta da escassez de estudos. Mas ninguém contesta a existência, cada vez maior, de personagens bíblicos perambulando entre o Muro das Lamentações, a Via Dolorosa ou o Santo Sepulcro.

(Fonte: ADIBERJ/O VERBO)

Prepare a Maternidade


Suponha que você acabara de receber a notícia: em nove meses o seu bebê estará nascendo. O que você faria para se preparar para esse momento?

É assim que Chuck Lawless, professor de Evangelismo e Crescimento da Igreja no Southern Baptist Theological Seminary, começa a sua reflexão.

A abordagem, segundo ele, não deveria ser diferente na igreja. Conduzir a igreja para se tornar evangelística requer estar pronta para novos crentes que nascerão.


Por que Deus nos confiaria novos crentes se a igreja
permitirá que eles morram por não ter uma estratégia de
discipulado?


As matérias de evangelismo e discipulado estão tão conectadas que na verdade são dois lados de uma mesma moeda: evangelismo leva a conversões e discipulado leva os conversos ao crescimento. O evangelismo sem o discipulado resulta em crentes rasos e discipulado sem evangelismo produz uma sala de aula mais do que uma igreja compromissada.

Ainda segundo Lawless, o jeito mais fácil de atacar as duas frentes não é inventar um novo programa, mas retornar ao método provado pelo tempo chamado mentorização.

Comece pedindo que Deus o indique dois ou três membros para que você possa investir.
Desafie-os na sua caminhada com Cristo.
Mostre a eles como ler a Bíblia e orar.
Ajude-os a entender os seus dons espirituais.
Leve-os com você nos programas de evangelismo.
Prepare um evangelismo para eles.
Ore com e por eles.
Dê a eles a responsabilidade de se relacionar com não-crentes.
Equipe-os para discipularem novos conversos.
Para ajudar, aqui está uma lista de características de um mentor em potencial:

Entusiasmo óbvio por Deus
Desejo de aprender e aplicar as verdades divinas
Prontidão para dedicar tempo para discipular
Paixão por ajudar outros
Espírito amável que atrai outros

Vaticano admite que pode haver vida fora da Terra


O diretor do observatório astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens. "Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o diretor do observatório conhecido como Specola Vaticana. "Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé.

Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos. "Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar tambem de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele tambem faria parte da criação."

Na opinião do astrônomo do Vaticano, pode haver seres semelhantes a nós ou até mais evoluídos em outros planetas, ainda que não haja provas da existência deles. "É possível que existam. O universo é formado por 100 bilhões de galáxias, cada uma composta de 100 bilhões de estrelas, muitas delas ou quase todas poderiam ter planetas", afirmou Funes.

"Como podemos excluir que a vida tenha se desenvolvido [sic] também em outro lugar?", acrescentou. "Há um ramo da astronomia, a astrobiologia, que estuda justamente este aspecto e fez muitos progressos nos últimos anos."

Segundo o cientista, estudar o universo não afasta, mas aproxima de Deus porque abre o coração e a mente e ajuda a colocar a vida das pessoas na "perspectiva certa".

Padre Funes diz ainda que teorias como a do Big Bang e a do evolucionismo de Darwin, que explicam o nascimento do universo e da vida na Terra sem fazer relação com a existência de Deus, não se chocam com a visão da Igreja. "Como astrônomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom", afirma.

"Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus."

Na visão do religioso, estudar astronomia não leva necessariamente ao ateísmo. "É uma lenda achar que a astronomia favoreça uma visão atéia do mundo", disse o padre. "Nosso trabalho demonstra que é possível fazer ciência seriamente e acreditar em Deus. A Igreja deixou sua marca na história da astronomia." ...

(UOL Notícias)

Meditações Diárias


Sapatos Enviados Pelo Céu
Invoca-Me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes. Jeremias 33:3.

Meu filho mais novo estava para concluir o ensino médio e eu o acompanharia na cerimônia de formatura. Encontrei um vestido preto com detalhes prateados, e queria um par de sapatos prateados para combinar com o vestido. Sou mãe desacompanhada, com dois filhos para criar, e ganho muito pouco, de modo que após pagar as taxas da formatura, não tinha dinheiro suficiente para comprar um par de sapatos caros. Toda vez que olhava numa loja, os preços eram tão altos que eu quase perdia a esperança de encontrar um novo par de sapatos. Pedi ao Senhor que me ajudasse a encontrar algo apropriado.

O dia da formatura se aproximava e eu não tinha encontrado sapatos por um preço que pudesse pagar. Num domingo à tarde, pedi que meu filho fosse comigo a um shopping perto da nossa casa. Enquanto descia pela escada rolante, notei uma loja de calçados. Dei uma olhada rápida nos sapatos, mas não vi nada dentro do meu orçamento.

Olhamos as vitrines, mas não achei nada depois de quatro horas, e assim decidimos voltar para casa. Quando íamos saindo, ali estava aquela loja de calçados novamente. Meus olhos foram atraídos por algo na vitrine – o par perfeito!

Embora não tivesse esperança de comprá-lo, dei mais uma olhada. Então pedi que meu filho verificasse o preço para confirmar se eu não estava sonhando, porque o preço era exatamente a quantia de dinheiro que eu tinha para gastar. Entrei na loja e pedi para experimentar um par. Incrível, mas havia sobrado um par só – e era o meu número!

Certamente foi o Senhor quem reservou aquele par para mim.

A cada dia, dependo mais e mais do Senhor para tudo. Em meio a tanta dor, ainda vejo a mão de Deus me ajudando na compra de um simples par de sapatos. Ele verdadeiramente supre todas as nossas necessidades. Podemos confiar nEle a respeito de coisas menores da vida diária. É nessas coisas que encontramos uma bênção que Ele reservou para nós, e a confirmação de que Ele cuida dos Seus filhos quando estes Lhe entregam o coração inteiro.

Sônia Regina Friedrich - Ministério da Mulher

terça-feira, 13 de maio de 2008

Galileu, ex-herege, ganha estátua no Vaticano


Deu na revista História Viva deste mês (5/08): "Nunca é tarde. Depois de escapar por pouco da fogueira da Inquisição por ter defendido a tese de que a Terra girava em torno do Sol, o astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642) será, enfim, abençoado pela Igreja Católica, com uma estátua em sua homenagem nos jardins do Vaticano em 2009. Galileu, que foi forçado a negar a tese heliocêntrica diante do tribunal do Santo Ofício, teve seu processo revisto 350 anos depois de sua morte, em 1992, quando a Igreja admitiu seu erro e absolveu o astrônomo. A inauguração da estátua de Galileu, em tamanho natural, no Vaticano, coincidirá com o Ano Internacional da Astronomia, proclamado pelas Nações Unidas, para comemorar os 400 anos da primeira utilização do telescópio para observar os astros, por Galileu, no verão de 1609. A peça, aliás, pode ser vista na exposição O Telescópio de Galileu, instrumento que mudou o mundo, em cartaz no Museu da História da Ciência, em Florença, até o fim do ano."

Nota: Sempre é bom lembrar que, ao defender o heliocentrismo em oposição ao geocentrismo, Galileu não estava se rebelando contra a Bíblia (até porque o cientista era um homem profundamente religioso). Na verdade, Galileu foi contra uma idéia de Aristóteles importada pela Igreja Católica de então. A Bíblia definitivamente não sustenta o geocentrismo.[MB]

O mês das tragédias


O mês de maio nem acabou e já podemos chamá-lo de o mês das tragédias. Na semana passada, o mundo ficou estarrecido com a informação de que a passagem do ciclone tropical Nargis por Mianmar levou a à morte mais de 22 mil pessoas (outras 41 estão desaparecidas). Com notícias sobre as dificuldades de atender aos desabrigados ainda chegando, outra catástrofe explode nos meios de comunicação, desta vez na China. Um terremoto de 7,8 graus na escala Richter abalou o país nesta segunda-feira, matando 8.533 pessoas. As autoridades estimam que 10 mil pessoas estejam feridas.

O epicentro do tremor foi localizado a 93 km ao noroeste de Chengdu, capital da província de Sichuan, na região central da China. Mas há relatos de que o tremor também foi sentido nas províncias de Gansu (noroeste), Yunnan (sul) e em Chongqing (sudoeste). O primeiro-ministro chinês, Wen Jibao, descreveu o potente terremoto que sacudiu o sudoeste do país como um “desastre”.

Na região autônoma de Beichuan Qiang, 80% dos prédios caíram ou racharam, informou a agência Xinhua. O tremor foi sentido até em Bangcoc, capital da Tailândia, que fica a cerca 3.300 quilômetros de distância. Lá, os prédios balançaram por vários minutos.

Um empregado de um jornal local de Mianyang disse que houve vários terremotos. A USGS, agência sismológica norte-americana, disse que houve um impacto posterior de magnitude 6 às 3h43 quase no mesmo local e outro às 4h34, de magnitude 5,4.

O aumento da freqüência dos desastres naturais se soma aos sinais apontados pela Bíblia como indicativos da volta de Jesus. Se quiser conhecer outros desses sinais, clique aqui.

Meditações Diárias


Avançando o Sinal
Obedeça a todas as Suas leis e mandamentos, como estão escritos na Lei de Moisés. Assim você será bem-sucedido aonde quer que for e em tudo o que fizer. 1 Reis 2:3

Cristiano esperava ansioso o dia de tirar a carta de habilitação e poder dirigir. Era seu sonho desde criança. Queria, acima de tudo, poder impressionar as garotas. Afinal, seus amigos diziam que todas as meninas gostam de namorar um rapaz que possui um carro.

Contudo, o pai de Cristiano deixou muito claro o que pensava a respeito do assunto. Ele vivia repetindo: "Você só vai pegar meu carro quando tiver a habilitação. A lei foi feita para ser obedecida."

Isso deixava Cristiano furioso, pois alguns de seus amigos dirigiam sem habilitação e nunca foram apanhados. "Por que eu não posso? Eu sei muito bem me cuidar", pensava ele.

Certo dia, enquanto o pai assistia a um jogo de futebol na casa do vizinho, Cristiano não resistiu à tentação. Pegou a chave do carro e resolveu dar uma volta no quarteirão. Era domingo, raciocinou, e não havia muito movimento nas redondezas.

O problema é que ele não sabia dirigir tão bem quanto pensava e, ao aproximar-se do semáforo, seu pé deslizou e, em vez de frear, ele acelerou. Não havia nenhum carro no cruzamento, apenas um homem idoso atravessava a rua. O carro foi para cima do velhinho. O jovem conseguiu, finalmente, acionar os freios e o carro parou bruscamente, assustando o idoso e derrubando-o ao chão. Ambos ficaram apavorados, mas sem nenhum ferimento.

Para piorar a situação, um guarda de trânsito passava pelo local e contemplou toda a manobra. Cristiano foi acusado de exceder o limite de velocidade, guiar sem carteira de habilitação, avançar o sinal vermelho e imprudência ao dirigir.

A situação toda deixou Cristiano arrasado e a família dele envergonhada. Além, é claro, da multa que teve de ser paga. A lição foi aprendida da pior maneira. Ele, agora, sabia que as leis devem sempre ser obedecidas.

Com a lei de Deus ocorre a mesma coisa. A obediência à lei evita que nos machuquemos. Por isso, o melhor que você tem a fazer é procurar não avançar o sinal vermelho e não desobedecer aos seus pais.

Inspiração juvenil - Casa Publicadora Brasileira

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Época entrevista Alister McGrath


A revista Época desta semana traz uma entrevista com o autor do livro O Delírio de Dawkins, ALister McGrath. Segundo a semanal, "Alister McGrath e Richard Dawkins, autor do livro Deus, um Delírio, têm trajetórias bastante parecidas. Ambos são cientistas de Oxford, estudiosos das ciências naturais e mostram-se abertos a novas formas de pensar, desde que as evidências os levem a isso. A diferença é que o raciocínio lógico levou Dawkins a pregar o ateísmo e McGrath a acolher a fé. Leia, nesta entrevista, como ele considera que a existência de Deus pode ajudar o conhecimento científico."

Época - Quando você passou a acreditar em Deus?

McGrath - Na juventude estive apaixonadamente persuadido pela veracidade e relevância do ateísmo. Quando fui para Oxford estudar química, comecei a refletir sobre se aquilo faria sentido. Mais tarde conheci Joanna (sua esposa) e percebi que a força dos argumentos que levam a Deus é mais satisfatória do que a que leva ao ateísmo.
Vocês e Richard Dawkins são amigos?

Não, somos apenas professores da mesma universidade. Nós estamos presentes em alguns congressos e nos encontramos. Somos cordiais. Mas não posso dizer que somos amigos. Nós nos conhecemos mais pelas publicações que um e outro produziu. E nossas divergências também aparecem no que escrevemos.

Você diz que Dawkins se tornou um fanático. Qual a sua suspeita?

A agressividade de Dawkins é reflexo de sua frustração. Ele passou a ser mais agressivo porque sabe que a religião está cada vez mais presente na vida das pessoas. Ele convoca seus leitores para militar contra a religião e rompe com sua própria argumentação. Seu único argumento é de que a religião não descobriu nenhum indício sobre a existência de qualquer realidade que não seja a natural. É por frustração que ele afirma que toda a religião é perniciosa e deve ser banida da sociedade.

Quais seus argumentos para acreditar que Deus existe?

Neste meu livro, eu realmente não dou argumentos para acreditar em Deus, mas rebato os de Dawkins. A forma como você acredita em Deus dá sentido ao mundo. Acreditar em Deus traz esperança e motivação para se manter vivo e se relacionar com as pessoas.

Você acredita na evolução?

Eu discordo de Dawkins em sua insistência de que a evolução biológica exclui Deus do processo. Não entendo como ele chegou a essa conclusão. Na minha opinião, as duas coisas são compatíveis.

As pessoas religiosas têm a moral mais desenvolvida que os ateus?

Não quero dizer que ateus são pessoas ruins. O que quero dizer é que acreditar em Deus dá habilidade e ferramentas para tratar melhor deste assunto.

Dawkins diz que é importante submeter a fé a um exame crítico. Você acredita nisso?

Sim, acho que isso é uma importante coisa a se fazer. Acredito que todo mundo deveria submeter suas crenças a um exame crítico. Sempre. A razão pela qual sou cristão é porque submeti minhas crenças e descobri que elas não ficavam em pé. Para mim, acreditar em Deus tem razões muito mais robustas.

Quando a ciência não pode explicar Deus?

Penso que a ciência é extremamente efetiva para explicar o mundo natural. Mas quando tenta explicar questões como valores ou significados, não acredito que ela consiga com êxito. Dawkins diz que a ciência pode explicar todas as coisas. Eu digo que acreditar em Deus ilumina partes da vida que a ciência não pode explicar. As duas podem trabalhar muito bem juntas.

Você votaria em um candidato ateu?

Eu não escolheria meu candidato considerando a religiosidade dele. Dawkins exagerou no preconceito. Eu não cultivo o preconceito que ele próprio tem. Há um grande preconceito dentro da universidade, especialmente contra cristãos.

Nota: Em seu livro O Delírio de Dawkins, McGrath não entra no mérito (ou a falta dele) do darwinismo. Ele se limita a criticar o ateísmo estridente e preconceituoso de Dawkins. Assim como Francis Collins (autor de A Linguagem de Deus), McGrath pode ser classificado como evolucionista teísta, uma vez que crê ser possível conciliar o darwinismo com o teísmo. Se ele não fosse cristão, isso até que não seria incoerente. Mas se tratando de um cristão que provavelmente se pauta pela Bíblia Sagrada, essa posição é, no mínimo, contraditória. Leia a matéria "Mistura impossível" e saiba por quê.[MB]

Divórcio faz mal ao meio ambiente


O aumento dos divórcios em todo o mundo vem trazendo um impacto negativo para o meio ambiente, segundo estudo publicado nesta segunda-feira pela Universidade do estado de Michigan, nos Estados Unidos. "O divórcio geralmente provoca a mudança de uma das pessoas e a montagem de uma nova casa, o que acarreta o aumento do uso da terra e de materiais dedicados às residências", indica a pesquisa. O crescimento das taxas de divórcio "conduz a um aumento do número de residências", o que incrementa o consumo energético, constataram os pesquisadores.

Nos Estados Unidos, o número de casas que pertencem a pessoas divorciadas aumentou de 5%, em 1970, para 15%, em 2000. Também foi constatado um incremento dos divórcios na China, onde as separações não eram tão freqüentes, destaca o estudo.

Em 2005, os divorciados americanos gastaram em suas residências cerca de 56% a mais de eletricidade e água por pessoa do que as pessoas casadas, e utilizaram 61% a mais de recursos energéticos por pessoa que antes de sua separação.

Se as residências de divorciados funcionassem com uma eficiência similar à dos casados, poderiam ser economizados, nos Estados Unidos, "mais de 73 bilhões de quilowatts/hora de eletricidade e 2,3 bilhões de litros de água", acrescenta o estudo publicado nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).

Os pesquisadores analisaram 3.283 residências nos Estados Unidos entre 2001 e 2005.

"Devido a um maior consumo por pessoa, um indivíduo em uma residência de divorciado também pode gerar mais resíduos (sólidos, líquidos e gasosos, como os gases de efeito estufa) que contribuem para as mudanças do meio ambiente mundial, como a mudança climática e a perda de biodiversidade", afirma o estudo.

(Yahoo Notícias)

Colaboração: Thiago Leal

Outra hipótese para a origem da vida


A vida pode ter começado entre os lençóis – lençóis de um mineral chamado mica [gostei da brincadeira de duplo sentido]. Essa é a nova proposta para a origem da vida, que foi apresentada nesta semana durante a reunião anual da Sociedade Americana de Biológica Molecular. Segundo a bióloga Helen Hansma, da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos e da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, os pequenos espaços entre as camadas de mica submersas nos oceanos primitivos da Terra podem ter fornecido o ambiente perfeito para o surgimento das primeiras moléculas de vida. O mineral teria fornecido sustentação, proteção, água e energia suficientes para que a vida surgisse com tranqüilidade [fácil, não?].

De acordo com a cientista, sua hipótese não tem os “furos” que as outras explicações apresentam [que bom que um cientista evolucionista finalmente admite isso]. A hipótese da “sopa da vida”, que afirma que a vida teria surgido solta nos oceanos, não consegue explicar como as primeiras moléculas se reuniram e se organizaram [os criacionistas sempre disseram isso e nunca foram ouvidos]. A outra explicação, que a vida teria surgido na superfície de minerais da crosta, não deixa claro como essas moléculas teriam obtido água suficiente para ficarem estáveis [essa objeção também já foi levantada].

Os cristais de mica são formados por átomos dispostos em forma de hexágono, ricos em água. Os espaços entre os “lençóis” são ricos em potássio, em concentrações muito parecidas com as encontradas em nossas células. A água do mar, segundo a bióloga, teria fornecido o cálcio ao mineral, também em quantidades muito parecidas com as de nosso sangue. Além disso, o movimento dos lençóis causado pelas correntes marítimas e pelas mudanças de temperatura teriam reunido e organizado as moléculas, além de fornecido a energia necessária para a vida.

(G1 Notícias)

Nota: Pelo menos essa versão é mais "romântica" que as anteriores. A vida teria surgido nos lençóis, ao sabor das ondas. Para mim, tudo ainda é uma questão de fé. E muita fé!

Vida em Marte: mais frustração


Especialistas acreditam que o meteorito ALH 84001, encontrado em 1984 na Antártica, veio de Marte. O ALH 84001 contém minerais que alguns pesquisadores acreditavam, quando a rocha foi examinada há mais de uma década, terem sido feitos por seres vivos de Marte.

O número de pesquisadores que acreditam nessa idéia vem diminuindo desde então, mas há quem acredite ainda que o ALH 84001 é, de fato, a primeira evidência de vida extraterrestre - embora de dimensão bacteriana. O ALH 84001 contém compostos orgânicos baseados em carbono, hidrogênio e oxigênio. Acredita-se que a vida na Terra surgiu através desses mesmos compostos. Um grupo de pesquisadores liderados por Andrew Steele, do Instituto Carnegie, nos EUA, decidiu, então, identificar precisamente o que o ALH 84001 contém e comparar os resultados com os de rochas da Terra.

Eles descobriram que as pequenas esferas de minerais de carbonato dentro do meteorito são cercadas de um mineral chamado magnetita, que é formado por óxido de ferro. Alguns acreditam que a presença de magnetita comprovaria a existência de vida em Marte, porque certas bactérias terrestres produzem pequenas partículas do mineral. No entanto, grande parte da magnetita na Terra não é bacteriana, mas sim expelida por vulcões. Os pesquisadores decidiram então comparar o ALH 84001 com rochas vulcânicas encontradas em Svalbard, na Noruega. Eles concluíram que o material orgânico do meteorito encontrado na Antártica não foi feito por micróbios de Marte, mas sim por reações químicas dentro da rocha.

(Opinião e Notícia)

Nota: Quanta especulação, quantas reportagens e quanto papo jogado fora em torno desse meteorito, até que os pesquisadores resolvessem compará-lo com rochas vulcânicas aqui da Terra (se é que o ALH 84001 é mesmo de Marte...). A vontade de ver às vezes nos faz ver o que temos vontade.

Meditações Diárias


Desbravando Novo Território
Mas eu digo a vocês que estão Me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam. Lucas 6:27, 28, NVI.

Não faz muito tempo, encontrei-me numa situação que se revelou extremamente desconfortável. "Não posso imaginar que alguém não goste de você", disse uma colega, dando-me um verdadeiro elogio. Mas não era esse o caso. Descobri que alguns dos meus colegas não gostavam de mim, não por causa de alguma falha minha, apontada pelo patrão, mas simplesmente por causa de ciúme. "Encare o fato, Curry", disse-me ele um dia. "Você assumiu espontaneamente grandes desafios e se saiu bem. Alguns indivíduos não gostam disso. Além do mais", acrescentou ele, "você é honesta – e há quem não goste disso!" Tentar conquistar popularidade entre as pessoas não era a minha meta, mas desejar genuinamente que esses maus sentimentos contra mim cessassem, era. Então falei com meu Pai. "O que posso fazer de diferente?" perguntei. "Por alguma razão me puseste aqui. Não é só uma questão de trabalho – devo ser Tua embaixadora. Então, mostra-me o que fazer." Imediatamente me veio a resposta que se encontra no texto de hoje.

Argumentei mentalmente: Como posso amar pessoas que desejam prejudicar-me? Na quietude do quarto, Seu Espírito falou: "Intercedi por você, mesmo quando você agia como inimiga. Pode você fazer menos?" Sem mais demora, anotei três nomes no meu diário e escrevi meu pedido para cada um.

Após vários meses de oração contínua, notei uma mudança em seu comportamento. Não que se tivessem tornado mais simpáticos, mas pelo menos os ataques pessoais haviam cessado. Uma das pessoas elogiou uma parte de um dos meus projetos, observando que ela também gostaria de usá-la como modelo para o seu projeto. Quanto a mim, também experimentei uma mudança. Ao escolher orar por aqueles que me magoavam, cresci. Deus me abriu os olhos para uma importante lição de vida que me aproximou dEle. Minha oração pelos outros também me beneficiou. Ajudou-me a perceber que Ele continua a interceder por mim, mesmo quando minhas ações O magoam.

Querido Jesus, obrigada por me ajudares a fazer aquela oração. Sei que já fui Tua inimiga muitas vezes, mas continuas a interceder diante de Teu Pai em meu favor. Eu Te amo e fico feliz porque me amas. Amém.

Yvonne Curry Smallwood - Ministério da Mulher

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Meditações Diárias


Fidelidade e Não Quantidade
Então, haverá um lugar que escolherá o Senhor, vosso Deus [...]; a esse lugar fareis chegar tudo o que vos ordeno: os vossos holocaustos, os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos. Deuteronômio 12:11

A prática de dizimar tem que ver com fidelidade e obediência e não com quantidade. No que se refere à quantidade, Deus já estabeleceu a porcentagem: dez por cento da nossa renda, nem mais nem menos. Entretanto, a maneira de dizimar tem que ver com nossa fidelidade e obediência. Se devolvermos menos de dez por cento, somos considerados por Deus infiéis e desobedientes. Dizimar não é uma opção; é um dever e o lugar certo de entregar o seu e o meu dízimo é aquele escolhido pelo Senhor: a igreja.

Nenhum plano nosso, por mais plausível e justificável que pareça ser, poderá substituir os planos de Deus. Disse Ellen White: "É prática muito desprezível procurarem os homens melhorar o plano divino, [...] Devemos usar fiéis e verdadeiros algarismos no dizimar, e então dizer ao Senhor: Fiz segundo me ordenaste [...] Abençoará Deus os que forem fiéis? – Temos Sua palavra empenhada" (Para Conhecê-Lo [MD 1965], p. 221).

É triste demais ver pessoas querendo fazer chantagem com Deus. Durante quase vinte anos como administrador regional da igreja, presenciei coisas deploráveis. Por exemplo, alguém propôs pôr em dia todo o dízimo do ano anterior se ele fosse indicado delegado à Assembléia da Associação Geral. Outro disse-me que tinha um bom dízimo para dar, mas queria um recibo com data do ano anterior para ainda poder descontar no Imposto de Renda que ele iria declarar (isso era possível naquela época) e que, se nós não concordássemos, ele daria aquele dízimo em outra região do país. É óbvio que não dei o tal recibo, mas ele também não deu o dízimo para lugar nenhum.

Outros, ainda, querem se justificar, dizendo que não devolvem o dízimo porque não têm confiança nos pastores, na liderança da igreja, e que os dízimos estão sendo mal empregados... Mas na verdade, o que está por trás de todas essas evasivas, é a prática contumaz de não dizimar.

Na igreja de nossos dias, quando é tão evidente a infidelidade no dizimar, certamente a mensagem que Deus enviou à Sua igreja anterior à primeira vinda de Cristo, por Malaquias, e cujo pecado era o mesmo, deve ser a mensagem para a igreja que aguarda a Sua segunda vinda. E a mensagem, é:

REFLEXÃO: "Tornai vós para Mim, e Eu tornarei para vós" (Ml 3:7, ARC).

Água da Fonte - Casa Publicadora Brasileira

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Consumo de Maconha é Celebrado em Cidade Canadense


O último sábado no Brasil, dia 20 de abril, fez parte de um feriado prolongado. Enquanto muitos por aí viajavam e tentavam aproveitar um raro momento de descanso, por aqui o centro de Vancouver era tomado por uma fumaça. Mesmo com os fortes ventos que atingem a cidade vez ou outra, ela teimava em ocupar os espaços entre os espelhados arranha-céus.

A data na América do Norte é mais conhecida como 4/20. No Brasil, obviamente, é o contrário. E, entre a Comunidade Cannabis, o número tem um significado especial: é uma forma de fazer referência ao consumo da maconha.

"Oficialmente", trata-se do Dia da Maconha e o momento de celebração ao ar livre do hábito de dar umas baforadas por aí. Mais do que isso, a data em si é também o "horário mundial" para se acender um baseado, exatamente às 4:20.

Não que a província de British Columbia e a cidade de Vancouver, mais especificamente, precisem de um dia especial para que os adeptos possam fumar à vontade pelas ruas. A região possui um "código de conduta" que vigora entre a polícia local e os usuários.

Fuma-se sem problema por aqui. Nas ruas, nos parques, em shows, em ginásios, dentro dos carros... e a polícia não se incomoda. Desde que você não seja pego em flagrante vendendo, comprando ou cultivando, não há problema. Por outro lado, abra uma cerveja na rua e você, provavelmente, terá um final de noite antecipado. E na cadeia!

British Columbia é conhecida entre os canadenses como uma das províncias mais liberais do país, onde o cultivo ao estilo de vida livre e associado ao "Carpe Diem" mais se encaixam. Maconha, por aqui, não se trata de tabu.

É, legalmente, desde 2001 uma alternativa medicinal e vendida pelo governo canadense, que a cultiva. Não é preciso explicar que não se configura o tráfico. No entanto, não confundamos com leniência. Há mais de vinte anos, autoridades norte-americanas e canadenses trabalham juntas para coibir o tráfico na fronteira . Mas isso é um outro assunto.

A origem do 420 tem diversas teorias. Entre as mais populares, a de que um grupo de amigos do Colégio San Rafael, na Califórnia, que se reunia quase todos os dias, em 1971, exatamente às 4h20 para celebrar o estilo de vida escolhido. Outros dizem que o número faz referência ao código usado pela polícia dos EUA ao identificar um traficante/usuário/comprador de maconha.

Teorias históricas à parte, a cidade de Vancouver celebrou o 420 no último sábado. Mais de seis mil pessoas se encontraram ao redor da VAG (Vancouver ArtGallery) para fumar à vontade. Observados por poucos policiais, os profundos tragos criaram a densa nuvem de fumaça no centro da cidade canadense, que teve até rua interditada para o "evento".

Obviamente nem todos aprovam a posição da polícia e do governo, que não reprime o usuário final da droga. De acordo com a Conselheira Kim Capri, da Assembléia da cidade de Vancouver, "quando atividades ilegais acontecem em espaços públicos, muitas pessoas se sentem desconfortáveis e inseguras", afirmou na última terça-feira.

Por outro lado, existem Conselheiros que apoiam a decisão de não intervir na "celebração". Heather Deal, oposicionista política à Kim, defende a polícia local ao dizer que "tecnicamente (o que aconteceu) é ilegal, mas eles não estavam machucando ou ferindo ninguém. E se a polícia não estava preocupada, eu confio no julgamento deles".

Para se ter a dimensão exata da brincadeira, barracas no gramado em frente à VAG vendiam produtos relaciona[d]os à droga, como bolo, sementes e outro presentinhos que lembravam a data. O ápice da manifestação aconteceu exatamente às 4:20, quando baseados foram distribuídos e placas pedindo a legalização foram levantadas. Tudo ao som de Bob Marley...

Se turistas e estrangeiros olhavam com apreensão a presença da polícia, os Vancouverites não se preocupavam. Antes mesmo do início da fumaceira coletiva, o assessor do Departamento da Polícia de Vancouver, Tim Fanning, deixou bem claro a conduta adotada.
– O que nós vamos fazer? Prender 6 mil usuários de maconha? Nós temos outros crimes para combater, procuramos por aqueles que estão mais acima no esquema, importam, cultivam ou traficam a droga – afirmou o policial.

Entre os cidadãos, o apoio maciço às autoridades. E não poderia ser diferente. Em conversa breve com Nick, que preferiu não dar seu nome completo, a posição policial faz sentido.

– Se você bebe muito e sai por aí dirigindo, causa tragé[d]ias irrecuperáveis. Bate na família, fica arredio, arranja brigas. Se fumar maconha, nada disso acontece. Proibir bebida é compreensível, mas a maconha, não! E somos apenas usuários, nada além disso, não há o que reprimir – conclui.

Aos conservadores, pinta-se um quadro de anistia. Aos que presenciaram o ato, fica, ao menos, uma lição: seis mil baseados causam menos estragos, ou quase nenhum, eu diria, do que seis mil garrafas de cerveja. No Brasil voltaram atrás, mexeram na MP e permitiram a venda de bebidas alcoólicas em rodavias federais, né? Ah tá...


Rafael Prada no portal Terra (colaboração: Adilson Câmara)


Impressionante que a Palavra de Deus, em uma radiografia do período em que vivemos, diz que as pessoas seriam "mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus." II Timóteo 3:4. Toda essa permissividade a um vício só pode ser explicada pelo cumprimento do que Paulo anteviu. estamos, de fato, testemunhando o capítulo final deste velho mundo…

Superinteressante mata a razão


Nietzsche já havia tentado e não deu certo. Agora querem que Darwin seja o assassino de Deus. Mas Darwin está morto faz tempo, e sua teoria já passou por algumas reformas e segue longe de ser unanimidade entre os cientistas. Embora poucos darwinistas admitam isso, como fez John Maynard Smith, ao descrever a controvérsia entre dois expoentes evolucionistas (Dawkins e Gould): “Por causa da excelência de seus ensaios, [Gould] tornou-se conhecido entre não-biólogos como o mais destacado teórico da evolução. Em contraste, os biólogos evolucionistas com quem discuti seu trabalho tendem a vê-lo como um homem cujas idéias são tão confusas que quase não vale a pena ocupar-se delas, mas alguém que não se deve criticar em público por ao menos estar do nosso lado contra os criacionistas” (New York Review of Books, novembro de 1995).

“Estar do nosso lado contra os criacionistas.” Isso é linguagem de guerra! E parece que a Caras do mundo da divulgação científica, a Superinteressante, vestiu de vez o uniforme de combate – mas a guerra dela parece ser apenas contra a religião teísta bíblica (haja vista que na mesma edição de junho, que traz como chamada principal de capa “Darwin, o homem que matou Deus”, à página 102, tece comentários elogiosos a respeito de um livro sobre o monge budista Dalai Lama. Aliás, elogios ao Budismo nas páginas de Super não são de hoje...).

Contradições à parte, acho curioso o fato de alguns darwinistas dizerem que sua teoria científica nada tem que ver com a origem do Universo ou mesmo da vida. Não é o que a Caras, digo, Super, diz. Logo no subtítulo da matéria “Evolução da Evolução”, afirma que “uma idéia simples resolveu o mais complexo dos mistérios: o sentido da vida. Agora cientistas usam Darwin para desvendar mistérios maiores: da mente à origem do Universo”. É impressionante como a “Supercaras” resolve as coisas assim, de modo tão simples e descarado. Papel aceita tudo. Até a morte de Deus.

Gente com a cabeça no lugar e não tão dada a sensasionalismos e malabarismos verbais pensa diferente. É o caso de José P. S. Lemos e Jaime F. Villas da Rocha, do Departamento de Astrofísica do Observatório Nacional (CNPq), para quem “a vida ainda não foi compreendida por nenhuma teoria científica. Mesmo seres vivos mais simples, como as bactérias, possuem alto grau de complexidade e organização”.

Pois é. Só para lembrar (e comparar), Richard Dawkins, no seu O Relojoeiro Cego, diz que a mensagem encontrada apenas no núcleo de uma pequena ameba é maior do que os 30 volumes combinados da Enciclopédia Britânica. E a ameba inteira tem tanta informação em seu DNA quanto mil conjuntos completos da mesma enciclopédia. De onde veio tanta informação? A Super "resolve" num passe de mágica: “A teoria da evolução deixou claro que todas as formas de vida que já pisaram na Terra são filhas da mesma tataravó”, que para a revista é “uma simples molécula”. Mas deixa de dizer que a probabilidade de se obter ao acaso uma molécula de proteína (que tem cerca de cem aminoácidos) seria semelhante a um homem de olhos vendados encontrar um grão de areia específico na areia do deserto do Saara por três vezes consecutivas. E para obter vida, seriam necessárias pelo menos 200 dessas “simples” moléculas juntas!

Mas a credulidade de Super, numa atitude capaz de corar os darwinistas mais pés no chão, vai mais longe: “A teoria de Darwin pode ter desvendado o segredo dos buracos negros. E mostrado não só que deve haver vida fora da Terra mas em universos paralelos também.” Uau! Que teoria, hein! Acho que nem Darwin conhecia a tremenda versatilidade de suas idéias.

O discurso mágico e reducionista da Super perpassa todo o texto e é especialmente visto nos infográficos (que, como sempre, roubam a cena. Note isto: “Há uns 4 bilhões de anos... moléculas de carbono aprenderam a fazer cópias de si mesmas. Cerca de 100 milhões de anos depois surgiam moléculas com uma armadura de proteína... Vida simples [como se isso existisse]... É a explosão de vida [e ninguém toca no assunto da ausência de fósseis ancestrais dos pluricelulares que surgem explosivamente no Cambriano]... a natureza começa a fazer experiências [olha a entidade inteligente natureza aí...].” E por aí vai. Super afirma, mas não explica. Haja fé! Tentam matar Deus, mas multiplicam a necessidade de fé.

Neste parágrafo, a linguagem a la Caras fica mais explícita e não ajuda o leitor (apenas tenta empurrar-lhe goela abaixo as crenças dos autores da matéria e dos editores: “Planeta Terra, 4 bilhões de anos atrás. Um mundo adolescente, infestado por vulcões, meteoritos e tempestades violentas. No mar desse inferno, moléculas de carbono encontraram um porto seguro. E começaram a se juntar, formando cadeias cada vez mais longas e complexas. Uma hora, como quem não quer nada, apareceu um estranho nesse ninho. Um acidente da natureza. Era uma molécula capaz de se replicar, de sugar matéria orgânica do ambiente e usar como matéria-prima para produzir cópias dela mesma. Motivo? Nenhum: ela fazia réplicas por fazer e pronto. Vai entender... [desculpe, não entendo mesmo]. Essa aparição foi algo tão improvável quanto se esta revista (que também é feita de cadeias de carbono) comesse seus dedos agora e, a partir dos átomos da sua carne, pele e ossos, construísse uma cópia dela mesma. Improvável, mas foi exatamente o que aconteceu naquele dia. E não havia nada ali para conter o apetite da monstruosa molécula.”

Sempre tenho que ouvir e ler céticos dizendo e escrevendo: “Cadê as provas empíricas da existência de seu Deus?” Como se o sobrenatural pudesse ser provado empiricamente... Mas o darwinismo (lamento leitores darwinistas, mas a Super associa darwinismo à origem da vida) se propõe científico. Então, pergunto: Cadê as evidências empíricas dessa ladainha toda?

Curiosamente, a matéria que se propõe matar Deus (mas parece mais assassinar a razão), utiliza palavreado próprio do argumento do design inteligente para demonstrar o contrário: que as complexidades surgiram e foram crescendo espontaneamente. Note: “[Os multicelulares] ficaram cada vez mais complexos: suas células passaram a assumir funções distintas para operar sua máquina de sobrevivência.” Máquina?! Ah, ta... Máquinas surgem por aí...

Bem, que esse tipo de texto naturalista tente desconstruir a fé (como a Super vem fazendo com a fé bíblica - e praticamente só a bíblica, repito - já há alguns anos), isso é normal. Mas, usando o argumento da sobrevivência, a matéria acaba por desconstruir outros valores que dão sentido à vida. Veja isto: “Aquele objetivo irracional continua intacto: tudo o que os genes querem é fazer cópias de si mesmos. Foi para isso que eles criaram nosso corpo e nossa mente. E agora nos comandam lá de dentro, por controle remoto, para que trabalhemos em nome de sua preservação. A razão da existência? Lutar para que os genes façam cópias deles mesmos do melhor jeito possível.”

Você percebe as conseqüências desse pensamento? É o vale-tudo em ação. É o tipo de idéia que torna os objetivos de Hitler não-reprováveis, afinal, é a lei do “gene egoísta” em ação. Leia este texto extraído do Mein Kampf: “Se a natureza não deseja que os indivíduos mais fracos se casem com os mais fortes, ela deseja muito menos que uma raça superior se mescle com uma inferior porque, nesses casos, todos os seus esforços para estabelecer um estágio de existência evolucionária superior, realizados durante centenas de milhares de anos, poderiam ter-se mostrado totalmente inúteis. Mas tal preservação anda ao lado da inexorável lei de que é o mais forte e o melhor que deve triunfar e que eles têm o direito de perdurar. Quem deseja viver precisa lutar. Aquele que não deseja lutar neste mundo, onde a luta permanente é a lei da vida, não tem o direito de existir.”

Se Super está certa, o ditador nazista também estava certo ou, no mínimo, foi remotamente controlado pelos genes...

Tem mais: “Do ponto de vista da psicologia evolucionista”, prossegue a matéria, “não faz sentido dizer que a cultura molda o nosso comportamento. Ela afirma que sua mente foi forjada ao longo de toda a evolução. E que você vem ao mundo com todos os ‘softwares’ instalados no ‘hardware’ da sua cabeça. Seus desejos, sua personalidade e tudo o mais dependem desses programas mentais. ... Nossa mente não passa de uma ferramenta da Idade da Pedra tentando se virar num mundo que não existe mais.”

Depois a Superinteressante gasta vários parágrafos para tentar provar que tudo o que conta na vida é o sexo e a violência, e deixa a gente pensando se a comunidade carcerária é realmente culpada pelos crimes de que é acusada.

O sexo é reduzido a uma experiência de passar adiante genes por parte de dois “funcionários especializados”. “Um teria a função de tentar pôr seus genes em qualquer máquina de sobrevivência que cruzasse seu caminho [e viva o maníaco do parque!]. O outro selecionaria entre esses primeiros quais têm os melhores genes para compartilhar e cuidaria da cria que os dois tivessem juntos [aqui prefiro não dar nomes às 'vacas']. Em outras palavras, o mundo se dividia entre machos e fêmeas [e no dia que alguém me explicar a origem do sexo da maneira darwiniana, eu tiro o chapéu].”

Para os puladores de cerca compulsivos, um novo argumento: “O desejo de variedade sexual nos homens é insaciável. Quanto maior for o número de mulheres com quem um homem tiver relações, mas filhos ele terá (pelo menos é o que ‘pensam’ os genes).” Já pensou o cara chegando em casa de madrugada, mancha de batom no colarinho, a mulher o encara com olhar fulminante e ele solta com o maior cinismo: “Querida, foram os genes. Eu sou apenas a máquina de sobrevivência deles, que me usam para se reproduzir [palavras da Super]” Depois a Bíblia é que é machista...

Mas a coisa piora: “Às vezes a violência é, sim, o melhor jeito de conseguir alguma coisa. Então não há mistério para a psicologia evolucionista: como a violência funcionou ao longo da história, está impregnada em nossos genes.” Tô dizendo: não é culpa do Fernadinho Beira-Mar...

Amor fraterno, então, é outra piada. “O que o neodarwinismo diz é: você não ‘ama’ seus filhos e irmãos. São seus genes que vêem neles maneiras de se perpetuar.”

Quando cheguei a essa altura do texto, fiquei frustrado de ter gasto R$ 9,95 com essa revista (já que não a assino há muito tempo) e ter jogado fora meu tempo precioso (sem falar que eu já podia estar dormindo, se não tivesse que escrever este comentário, a pedido de alguns leitores).

Super quer que Darwin mate Deus, mas quem mata o bom senso, a razão e a nossa paciência é ela.

Michelson Borges

P.S.: Pelo menos há algo de bom nessa matéria da Superinteressante: ela deixa claro que Darwinismo é sinônimo de ateísmo e materialismo puro, deixando contrariados aqueles que advogam o evolucionismo teísta, como Francis Collins.

O Dilúvio e o deboche nas telas


Um político recém-eleito para o Congresso americano leva um susto quando um homem negro e de aparência austera se apresenta a ele como o próprio Deus, dando-lhe uma missão inacreditável: construir uma arca e se preparar para um iminente dilúvio. Esse é o enredo do novo filme do diretor Tom Shadyac (de Patch Adams), intitulado "Evan Almighty". Na verdade, é uma continuação de seu sucesso cinematográfico "Todo Poderoso" (comédia com Jim Carrey).

Essa continuação (com Steve Carell) também é definida como uma "comédia blockbuster", ou seja, um daqueles filmes milionários feitos pensando na bilheteria.

No filme anterior, podemos destacar alguma reflexão se insinuando em meio às situações hilárias e desconcertantes, próprias ao gênero do filme. Brune Nolan (Carrey) logo percebe, depois de Deus (Morgan Freeman, também na continuação) lhe dar seu "emprego", que não é fácil arcar com as responsabilidades divinas. Principalmente porque Nolan é um sujeito egoísta e irresponsável.

É claro que o filme também possui muitos pontos objetáveis, a começar pelo próprio tom: a hilariedade não é a melhor forma de refletir sobre o caráter divino; assim, o filme se torna claramente desrespeitoso para com Deus.

Fico pensando se esse segundo filme não vai denegrir o relato bíblico do Dilúvio, fazendo a massa rir de uma história que o próprio Senhor usou para tipificar Sua segunda vinda. Se desrespeitamos o Dilúvio, porque nos preocuparíamos com a próxima punição universal?

(Questão de Confiança)

Cristãos teocratas usam seu megafone para promover a Comissão dos Dez Mandamentos


Durante os últimos dois anos, o Congresso designou o primeiro fim de semana de maio como "Fim de semana dos Dez Mandamentos". Pergunto por que? A maioria de nós presta pouca atenção a resoluções do Congresso. Todos os tipos de resoluções são propostas; algumas são aprovadas, outras são colocadas sobre a mesa, outras ainda são retiradas.

Nestes dias, duas resoluções relativas aos Dez Mandamentos estão sendo consideradas pelo Congresso, uma estabelecerá novamente o primeiro fim de semana de maio como "Fim de semana dos Dez Mandamentos", enquanto a outra tem por objetivo celebrar a Comissão dos Dez Mandamentos (TCC), uma organização liderada por um ex-veterano das Forças Armadas Israelense, e composta por líderes cristãos evangélicos conservadores de longa data.

Durante meses, Chris Rodda, Diretor de Pesquisa Sênior da Fundação de Liberdade Religiosa Militar (MRFF), tem acompanhado o desenvolvimento em torno das duas resoluções dos Dez Mandamentos - Resolução nº 483 do Senado e Resolução nº 598 do Congresso.

A Resolução do Senado, apresentada pelo senador republicano de Kansas, Sam Brownback - com o senador independente de Connecticut, Joseph Lieberman, como o seu co-patrocinador - visa reconhecer mais uma vez o primeiro fim de semana de maio como "Fim de semana dos Dez Mandamentos".

Segundo Rodda, autor de "Mentirosos por Jesus: A Versão Alternativa da História Americana pela Direita Religiosa", vol. I, a resolução de Brownback vem embalada com 10 considerandos iniciais:

"Considerando que os Dez Mandamentos são preceitos fundamentais para a fé dos milhões de americanos"; "Considerando que os Dez Mandamentos são uma declaração de princípios fundamentais para uma sociedade justa e eqüitativa"; e "Considerando que, desde a fundação dos Estados Unidos, os Dez Mandamentos têm sido parte do tecido cultural fundamental da América", seguido por citações dos presidentes George Washington, John Quincy Adams, e Harry Truman.

A resolução afirma que o Senado:

(1) Reconhece o primeiro fim de semana de Maio de 2008 como "Fim de semana dos Dez Mandamentos;

(2) Celebra os Dez Mandamentos como um aspecto significativo da vida nacional dos Estados Unidos; e

(3) Incentiva os cidadãos norte-americanos a refletir sobre o papel essencial que os Dez Mandamentos têm desempenhado na vida da Nação.

Em um texto no Talk2Action, Rodda, salientou que a Resolução nº 598 do Congresso, intitulada "Apoiando os objetivos da Comissão dos Dez Mandamentos e parabenizando tal Comissão e seus apoiadores pelo papel fundamental na promoção e garantia do reconhecimento dos Dez Mandamentos como a pedra angular do direito ocidental", foi apresentado no Congresso pelo republicano Todd Akin, em agosto último, e foi submetido à apreciação do Comitê de Vigilância e Reforma do Governo.

Rodda destaca que tanto a Resolução nº 483 do Senado quanto a Resolução nº 598 do Congresso "procuram promover" o terceiro fim de semana anual dos Dez Mandamentos, "um evento instituído pela Comissão dos Dez Mandamentos (TCC) localizada em Boca Raton, Flórida – ‘Vigias Unidos sobre o Muro’ - organização formada em 2005 em resposta à sentença da Suprema Corte contrária à exposição dos Dez Mandamentos em prédios públicos".

A respeito da Comissão dos Dez Mandamentos, Ron Wexler, um judeu ortodoxo e co-fundador, e o Dr. Myles Monroe, dos Ministérios de Fé Internacional de Bahamas, declararam: "Nós não estabelecemos a organização por qualquer outra razão que não seja a de honrar a Palavra de Deus e compartilhar Sua mensagem". "Agradecemos o reconhecimento dos vários congressistas e esperamos ansiosamente trabalhar com eles a fim de educar os cidadãos sobre a importância dos Dez Mandamentos para o futuro bem-estar dos Estados Unidos".

Ron Wexler e a Comissão dos Dez Mandamentos

A Comissão dos Dez Mandamentos (TCC) de Wexler declara que seu "principal objetivo era criar um grupo catalisador de idéias [think thank] com os líderes mundiais que já reconhecem o poder por trás da TCC". O seu objetivo pretendido "é ter cinco milhões de membros/apoiadores vigorosos e trazer a mensagem dos Dez Mandamentos - Vigias Unidos sobre o Muro - para cada Igreja e ministério na nação".

De acordo com a biografia encontrada no site da TCC, Wexler "nasceu e foi educado em Israel e serviu na Força de Defesa Israelense durante a Guerra dos Seis Dias de 1967 e da Guerra do Yom Kippur de 1973. Ele também é o principal proprietário da organização educacional ‘Heritage Study Programs’ (Programas de Estudo da Herança)".

Wexler é o presidente do Conselho do Milênio "uma coalizão estratégica interdenominacional, multi-cultural, de influentes líderes cristãos", que ele ajudou reunir. Ele é "também o fundador e presidente do futuro Jardim das Bem-aventuranças às margens do Mar da Galiléia [que] será um centro multi-cultural, espiritual e de aprendizagem facilitada [com] um jardim devocional, um teatro, salas de aula e dormitórios, um centro público de conferência artística e um hotel".

[...]

"Em resumo", Boston concluiu, "a Comissão dos Dez Mandamentos é mais uma coleção de teocratas que são limitados em bom senso e em argumentos sólidos, mas de longo alcance na retórica inflamada. Eles também parecem de preferência ingênuos se levam a sério as reivindicações de Wexler, um homem cujas idéias parecem vir diretamente de um tablóide de supermercado".

Fonte: ALTERNET

Fonte - Minuto Profético

Nota DDP:A história, do ponto de vista profético, por vezes tem sido contada nas entrelinhas. Há pouco mais de um mês foi remetido aqui um post entitulado "O Ato de Segurança Climática da América - 2007". Neste, analisando a conduta que entendi curiosa do Senador americano Joseph Lieberman, dentre outras observações, destaquei a seguinte declaração:

"Eu gostaria que todo o mundo pudesse apreciar a paz do Shabbat. Se mais pessoas participassem do Shabbat, haveria mais paz no mundo."

Pois não é que o mesmo senador, que propôs um projeto de lei calcado na questão climática, está patrocinando a iniciativa de absorção pela sociedade americana dos Dez Mandamentos? Coincidência?

Por: Diário da Profecia