quinta-feira, 8 de maio de 2008

Meditações Diárias


Fidelidade e Não Quantidade
Então, haverá um lugar que escolherá o Senhor, vosso Deus [...]; a esse lugar fareis chegar tudo o que vos ordeno: os vossos holocaustos, os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos. Deuteronômio 12:11

A prática de dizimar tem que ver com fidelidade e obediência e não com quantidade. No que se refere à quantidade, Deus já estabeleceu a porcentagem: dez por cento da nossa renda, nem mais nem menos. Entretanto, a maneira de dizimar tem que ver com nossa fidelidade e obediência. Se devolvermos menos de dez por cento, somos considerados por Deus infiéis e desobedientes. Dizimar não é uma opção; é um dever e o lugar certo de entregar o seu e o meu dízimo é aquele escolhido pelo Senhor: a igreja.

Nenhum plano nosso, por mais plausível e justificável que pareça ser, poderá substituir os planos de Deus. Disse Ellen White: "É prática muito desprezível procurarem os homens melhorar o plano divino, [...] Devemos usar fiéis e verdadeiros algarismos no dizimar, e então dizer ao Senhor: Fiz segundo me ordenaste [...] Abençoará Deus os que forem fiéis? – Temos Sua palavra empenhada" (Para Conhecê-Lo [MD 1965], p. 221).

É triste demais ver pessoas querendo fazer chantagem com Deus. Durante quase vinte anos como administrador regional da igreja, presenciei coisas deploráveis. Por exemplo, alguém propôs pôr em dia todo o dízimo do ano anterior se ele fosse indicado delegado à Assembléia da Associação Geral. Outro disse-me que tinha um bom dízimo para dar, mas queria um recibo com data do ano anterior para ainda poder descontar no Imposto de Renda que ele iria declarar (isso era possível naquela época) e que, se nós não concordássemos, ele daria aquele dízimo em outra região do país. É óbvio que não dei o tal recibo, mas ele também não deu o dízimo para lugar nenhum.

Outros, ainda, querem se justificar, dizendo que não devolvem o dízimo porque não têm confiança nos pastores, na liderança da igreja, e que os dízimos estão sendo mal empregados... Mas na verdade, o que está por trás de todas essas evasivas, é a prática contumaz de não dizimar.

Na igreja de nossos dias, quando é tão evidente a infidelidade no dizimar, certamente a mensagem que Deus enviou à Sua igreja anterior à primeira vinda de Cristo, por Malaquias, e cujo pecado era o mesmo, deve ser a mensagem para a igreja que aguarda a Sua segunda vinda. E a mensagem, é:

REFLEXÃO: "Tornai vós para Mim, e Eu tornarei para vós" (Ml 3:7, ARC).

Água da Fonte - Casa Publicadora Brasileira

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