segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Desequilíbrio emocional e doenças de pele


Nervos à flor da pele. Por trás de uma expressão tão lembrada para definir explosões de ira há um tanto de verdade médica. Pele e sistema nervoso mantêm uma ligação ancestral, selada desde o ventre materno. No embrião humano as duas estruturas são formadas a partir do mesmo elemento: o folheto ectodérmico. "Cada milímetro de pele tem uma terminação sensitiva. Há diálogo direto entre mente e pele", diz o médico Artur Zular, diretor do Instituto Qualidade de Vida e presidente do Departamento de Medicina Psicossomática da Associação Paulista de Medicina.


Um estudo do Departamento de Psiquiatria da Universidade Western Ontario, no Canadá, aponta que mais de 40% das manifestações cutâneas estão associadas a transtornos psíquicos. São as chamadas psicodermatoses. Por aqui, uma pesquisa da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro chegou a resultados semelhantes: um terço dos 50 mil pacientes acometidos por doenças de pele estavam submetidos a pressões emocionais, como estresse e depressão.


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