
O jarro que ele estava fazendo não saiu do seu agrado; por isso amassou novamente o barro e começou a fazer um novo jarro. Jeremias 18:4, BV
Como fez em muitas outras ocasiões, aqui está o Senhor, novamente, utilizando-Se de coisas comuns da vida diária para ilustrar verdades espirituais e nos dar boas lições para a vida cristã.
Quando fui administrador da antiga Missão Brasil-Central, a Missão tinha aos seus cuidados a aldeia indígena carajá de Fontoura, na Ilha do Bananal, às margens do rio Araguaia. Nas minhas visitas periódicas à aldeia tive a oportunidade de observar as índias fazerem artesanato.
Quando fui administrador da antiga Missão Brasil-Central, a Missão tinha aos seus cuidados a aldeia indígena carajá de Fontoura, na Ilha do Bananal, às margens do rio Araguaia. Nas minhas visitas periódicas à aldeia tive a oportunidade de observar as índias fazerem artesanato.
Às vezes, ao moldarem um pote, percebiam algum defeito ou impureza no meio do barro, que poderia inutilizar o uso daquele vaso. Então, elas desfaziam aquele pote defeituoso e, com paciência e habilidade, recomeçavam tudo de novo até que saísse uma peça perfeita. Tenho comigo, há mais de trinta anos, um desses potes com capacidade para uns quinze litros de água, que os índios me deram de presente.
Deus, o Oleiro maior, lá no Jardim do Éden, usou barro de excelente qualidade para moldar o homem e soprou "nas suas narinas o fôlego de vida". Mesmo tendo o corpo moldado com barro, "Adão era filho de Deus" (Lc 3:38). E, "ao sair o homem das mãos do Criador era de elevada estatura e perfeita simetria", portanto, um vaso novo e perfeito (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 45). O Oleiro ficou satisfeito e feliz com a obra de Suas mãos.
Mas o pecado estragou essa obra-prima de Deus. Então, como hábil Oleiro que é, Deus tomou novamente em Suas mãos esse "vaso estragado" e, pela graça de Cristo, ele está sendo recuperado. O "barro" usado dessa vez foi misturado com o sangue purificador de Cristo.
Mas o pecado estragou essa obra-prima de Deus. Então, como hábil Oleiro que é, Deus tomou novamente em Suas mãos esse "vaso estragado" e, pela graça de Cristo, ele está sendo recuperado. O "barro" usado dessa vez foi misturado com o sangue purificador de Cristo.
A partir de então, esse vaso está sendo moldado pacientemente pelas mãos do Oleiro divino por meio do processo da santificação. Os defeitos de caráter vão sendo removidos pela obra regeneradora do Espírito Santo e o vaso vai tomando a forma original até se tornar um vaso perfeito por ocasião da glorificação.
Que neste dia, nossa oração seja: "Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro [...] Quebra a minha vida e faze-a de novo; eu quero ser, eu quero ser um vaso novo" (Newton Tuller).
REFLEXÃO: "Se você ficar afastado do pecado, será como uma dessas vasilhas feitas do mais puro ouro – o melhor da casa – de tal maneira que o próprio Cristo poderá usá-lo para os Seus mais altos propósitos" (2Tm 2:21, BV).
Água da Fonte - Casa Publicadora Brasileira
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