Não Pregue Mais
Ó Jerusalém, Jerusalém, cidade que mata os profetas, e apedreja todos aqueles que Deus lhe envia! Mateus 23:37, BV
Sempre tive muita admiração e respeito pelo Pastor Luiz Braun. Ele frequentemente nos visitava na fazenda onde eu morava, no interior de Minas Gerais. Era, realmente, um homem de Deus! Foi ele também quem batizou meu sogro e minha sogra, no interior do estado de São Paulo, na década de trinta, no século passado.
Hoje, quero narrar um incidente que ocorreu com o pastor Braun. Eu soube por uma de suas filhas, a Emília.
No fim de l916 e início de l917, o pastor Braun realizava uma série de conferências públicas esclarecendo a Bíblia na cidade de Teixeira Soares, Paraná, quando teve que enfrentar a hostilidade do pároco da cidade. Mandaram-lhe um aviso, com ameaças, dizendo que, se as palestras não fossem suspensas, ele estaria correndo risco de morte.
O delegado da cidade, um ex-adventista, aconselhou-o a não pregar mais. Disse que as ameaças eram sérias demais para ele se arriscar. Como o pastor Braun respondeu que prosseguiria com as conferências, o delegado prevendo que algo poderia acontecer, viajou naquele mesmo dia para Curitiba, preferindo ficar longe de possíveis atos de violência.
Aconteceu que, na noite da primeira conferência depois das ameaças, o pastor Braun teve forte crise de enxaqueca, mas assim mesmo, orou com a família pedindo a Deus que lhe permitisse continuar pregando àquele povo. Despediu-se da esposa e das filhas e, acompanhado de dois rapazes, filhos de um membro da igreja, dirigiu-se para a praça onde havia um grande número de pessoas. Passou pelo meio do povo conseguindo chegar ao salão das reuniões que estava lotado.
Em seguida foi à frente. O pastor estava pálido e debilitado. Durante o hino, ele orou silenciosamente, pedindo a Deus forças. Após o cântico, solicitou ao ancião da igreja que também orasse. Cantaram mais uma estrofe de outro hino e, então, pálido como estava, começou a pregar.
Ao iniciar a fala, o sangue voltou ao rosto dele, a cor ficou normal, a dor desapareceu e ele pregou com poder por mais de uma hora para um povo atento. O tema do sermão foi: "Jerusalém [...], que mata os profetas e apedreja os que te são enviados."
À saída, cumprimentou todas as pessoas e ninguém ousou fazer mal ao Pastor Braun. Deus protegeu o destemido pregador. – EGS
REFLEXÃO: "Nenhum mal te sucederá [...] Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito" (Sl 91:10, 11).
Água da Fonte - Casa Publicadora Brasileira
Ó Jerusalém, Jerusalém, cidade que mata os profetas, e apedreja todos aqueles que Deus lhe envia! Mateus 23:37, BV
Sempre tive muita admiração e respeito pelo Pastor Luiz Braun. Ele frequentemente nos visitava na fazenda onde eu morava, no interior de Minas Gerais. Era, realmente, um homem de Deus! Foi ele também quem batizou meu sogro e minha sogra, no interior do estado de São Paulo, na década de trinta, no século passado.
Hoje, quero narrar um incidente que ocorreu com o pastor Braun. Eu soube por uma de suas filhas, a Emília.
No fim de l916 e início de l917, o pastor Braun realizava uma série de conferências públicas esclarecendo a Bíblia na cidade de Teixeira Soares, Paraná, quando teve que enfrentar a hostilidade do pároco da cidade. Mandaram-lhe um aviso, com ameaças, dizendo que, se as palestras não fossem suspensas, ele estaria correndo risco de morte.
O delegado da cidade, um ex-adventista, aconselhou-o a não pregar mais. Disse que as ameaças eram sérias demais para ele se arriscar. Como o pastor Braun respondeu que prosseguiria com as conferências, o delegado prevendo que algo poderia acontecer, viajou naquele mesmo dia para Curitiba, preferindo ficar longe de possíveis atos de violência.
Aconteceu que, na noite da primeira conferência depois das ameaças, o pastor Braun teve forte crise de enxaqueca, mas assim mesmo, orou com a família pedindo a Deus que lhe permitisse continuar pregando àquele povo. Despediu-se da esposa e das filhas e, acompanhado de dois rapazes, filhos de um membro da igreja, dirigiu-se para a praça onde havia um grande número de pessoas. Passou pelo meio do povo conseguindo chegar ao salão das reuniões que estava lotado.
Em seguida foi à frente. O pastor estava pálido e debilitado. Durante o hino, ele orou silenciosamente, pedindo a Deus forças. Após o cântico, solicitou ao ancião da igreja que também orasse. Cantaram mais uma estrofe de outro hino e, então, pálido como estava, começou a pregar.
Ao iniciar a fala, o sangue voltou ao rosto dele, a cor ficou normal, a dor desapareceu e ele pregou com poder por mais de uma hora para um povo atento. O tema do sermão foi: "Jerusalém [...], que mata os profetas e apedreja os que te são enviados."
À saída, cumprimentou todas as pessoas e ninguém ousou fazer mal ao Pastor Braun. Deus protegeu o destemido pregador. – EGS
REFLEXÃO: "Nenhum mal te sucederá [...] Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito" (Sl 91:10, 11).
Água da Fonte - Casa Publicadora Brasileira
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