sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ontem Proibido, Hoje Lícito, Amanhã Obrigatório


Um novo projeto de lei propõe estender as punições da Lei 7.716/99 (referente à discriminação, envolvendo racismo, xenofobia, preconceito contra raças, etc.) à homofobia. Hoje, um grupo de evangélicos protestou contra o projeto em frente ao Congresso.[1] Há muito a legislação pró-homossexuais tem colado os evangélicos na berlinda em nosso país.


Para Zenóbio Fonseca, Consultor Jurídico e professor Universitário,


“A postura pró-homossexualismo do governo do Brasil não é novidade, pois em 2003 diplomatas brasileiros introduziram resolução idêntica na Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidades (ONU). A resolução foi derrotada pela oposição dos países islâmicos.



"Além disso, o Brasil é autor de uma nova resolução, agora na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), onde introduz a orientação sexual e os seus desdobramentos como princípio universal da dignidade da pessoa humana, tornando todos os países membros obrigados a aceitar tal valor, por causa dessa resolução, que ao ser aprovada terá força de lei interna nos países signatários.”[2]


Do ponto de vista da moralidade cristã, a prática homossexual é divergente das orientações de uma conduta natural. Em passagens bíblicas como Levítico 18:22-30 e 20:13, lê-se que Deus considera a homossexualidade uma “abominação”. A palavra hebriaca empregada nos textos citados é to‘eba, derivada da raiz ta‘ab (detestar, ser abominável); denota um “costume abominável”, que “pode ser de natureza física, ritual ou ética”, causando “repulsa em Deus no homem”; inclui-se também qualquer coisa que seja “estética e moralmente repugnante”. As passagens caracterizam que a pessoa que incorre em práticas homossexuais se coloca sob juízo divino.[3]


Mas a desaprovação à homossexualidade não se restringe aos textos do Velho Testamento. O apóstolo Paulo menciona a perversão sexual (desvio de uma sexualidade natural, planejada por Deus para ser desfrutada pelos seres humanos) como conseqüência do não reconhecimento da divindade, num primeiro momento, e a ação do Senhor em entregar tais homens aos seus próprios sentimentos distorcidos, que se segue como punição (Rm 1:22-27); daí que a idolatria (distorção do conceito de divindade) levaria à homossexualidade (distorção do conceito de sexualidade).


O Pr. Marcos Bonfim, Terapeuta Familiar e apresentador do programa “Novo Tempo em Família”, pondera oportunamente:


“Sobre este assunto, a VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã) pondera que “ao afirmar que toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo, incluindo aqui sermões e textos bíblicos que se posicionam contra as práticas homossexuais, como se constituíssem crime de homofobia – isto é, violência contra os homossexuais – o projeto está a estabelecer no Brasil o mais terrível tipo de legislação penal, típica de Estados totalitários, os crimes de mera opinião”.


“Isto, é lógico, contraria totalmente nossa Constituição Federal de 1988, que no seu artigo 5º, inciso VI, afirma: "É inviolável a liberdade de consciência e de crença". Se aprovados, estes projetos abririam um terrível precedente, que poderia no futuro ser utilizado inclusive contra aqueles que o propõem.”[4]



Numa sociedade que promove valores errados, os cristãos precisam divulgar princípios bíblicos, ainda que isso venha a ser ilegal ou, de alguma forma, restringido por uma lei secular. O paradigma que melhor pode definir a ação de cristãos em tempos em que o imoral se torna lícito foi transmitido pelo apóstolo Pedro: “Antes importa obedecer a Deus que aos homens.” Atos 5:29.

Vegetarianismo pop


Um verdadeiro “exército” de celebridades vem incentivando as pessoas a abraçarem o vegetarianismo. Isso é bom. O problema é a ideologia que muitas vezes vem a reboque nessas campanhas que, em nenhum momento, mencionam a Bíblia como fonte de inspiração para essa postura de respeito para com a natureza e de cuidado com o corpo. A cantora pop Leona Lewis e o integrante da banda Red Hot Chili Peppers Anthony Kiedis foram escolhidos as celebridades vegetarianas mais sexies do mundo. O roqueiro Kiedis se tornou vegan após se inteirar sobre o esgotamento dos peixes e o médico de seu filho recomendar a dieta para a criança. Já a princesa do pop é ativista. “Sou vegetariana, então não uso roupas, sapatos ou bolsas de couro ou outro material animal. Estou numa missão.”

A eleição foi promovida pelo Peta (Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais), que disponibilizou a votação em seu site. Ao todo, a lista incluía 150 celebridades que, segundo a ONG, estavam todas “no coração da organização e no coração dos animais”.

Estavam concorrendo nomes como Steve Jobs, Paul McCartney, Joss Stone, Natalie Portman e Pamela Anderson.

Outra “convertida” de peso ao veganismo é a famosa apresentadora de TV Oprah Winfrey. Em seu programa, ela recebeu a escritora e conselheira espiritual Kathy Freston para falar sobre seu novo livro Quantum Wellness. Nele, Kathy descreve os oito pilares do bem-estar.

Há uma prática que Kathy diz que deve ser observada acima de todas as outras. “A mãe de todos os pilares é a alimentação consciente”, diz ela. “Isso não faz diferença somente na sua saúde e bem-estar, mas a alimentação consciente significa que você sabe de onde vem sua comida, como os animais são tratados e como o ambiente é afetado pela sua alimentação. Você absorve a energia de todo o processo de obtenção dessa comida.”

Para começar a sua transformação, Kathy diz que uma limpeza de 21 dias pode melhorar sua aparência e a maneira como você se sente [curiosamente, 21 dias foi o tempo de jejum do profeta Daniel em seu preparo espiritual]. “A gente pega algumas coisas que são irritantes para o nosso corpo e as eliminamos em 21 dias.”

Oprah se comprometeu com a limpeza de 21 dias, que inclui eliminar de sua alimentação produtos de origem animal.

Claro que, de qualquer forma, a bandeira vegetariana traz benefícios para todos – humanos e animais. Mas o que muita gente tem feito é apregoar o espiritualismo por meio dessa campanha que tem contado com o apoio de muita gente pop.

O objetivo por excelêcia da adoção de uma dieta vegetariana é para promover condições de saúde que vão favorecer o bom funcionamento do cérebro e, conseqüentemente, um melhor contato com o Céu. Afinal, o cérebro é a "antena" que nos conecta com Deus. Por isso, os cristão deveriam estar na vanguarda desse movimento.

Mas a Peta, digo, as pedras estão clamando.

Aumentam casos de suicídios no mundo


Segundo a OMS, nos últimos 45 anos as taxas de suicídio no mundo inteiro aumentaram 60%, e hoje o suicídio é uma das três principais causas de morte de pessoas entre 15 e 44 anos. De acordo com o World Database of Happiness, baseado em Rotterdam, as pessoas que vivem em países com altas taxas de suicídio dizem que são infelizes. Mas interpretar as tendências suicidas é algo complicado, pois não existe um padrão internacional de relato e coleta de dados sobre o assunto. Países com fortes restrições religiosas ou culturais em relação ao suicídio geralmente apresentam taxas menores.

(Opinião e Notícia)

Meditações Diárias


Ninguém Será Esquecido – 1
Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor. Oséias 11:4

Conheci o pastor H.S.M. Richards, o fundador do programa mundial radiofônico A Voz da Profecia. Isso foi em 1975, por ocasião da assembléia da Associação Geral da Igreja Adventista realizada em Viena, Áustria. Que homem extraordinário! Irradiava simpatia e consagração. A Bíblia fazia parte da sua vida como o respirar e o comer. Cumprimentei-o, conversamos por alguns instantes e nos despedimos.

A história que vou procurar sintetizar em três partes, uma por dia, a partir de hoje, é uma história que ilustra como Deus dirige aqueles que são Seus, desde que estejam dispostos a aceitar Sua orientação. O pastor Richards conta que, quando vivia em Montreal, Canadá, foi chamado para visitar uma pequena colônia às margens do rio Vermont, para batizar um homem que tinha encontrado a Cristo de maneira incomum.

Ao cair da tarde, chegou à casa de Shepherd, e esta foi a história que ouviu dele. Havia mais de cinqüenta anos, logo após seu casamento, tinha ido morar na casa onde estava vivendo. Aquela casa ele a havia construído para estabelecer seu novo lar.

Sua noiva era muito jovem e fiel cristã. Ela buscava conduzi-lo a Cristo, por meio de sua maneira singela de ser. Isso, sem dúvida, o impressionava muito, mas ele não queria saber de religião e seu obstinado coração não se rendeu.

Em menos de um ano, a esposa de Shepherd foi, inexplicavelmente, colhida pela morte, e ele ficou com o coração partido não somente pela perda da esposa, mas por haver causado tristeza a ela, recusando-se a aceitar seu Salvador.

Então, perdeu todo o interesse na casa, em seu trabalho e começou a vaguear pelo mundo, ocupando-se na sua profissão e gastando a maior parte do seu tempo em viagens de trabalho. Assim, ganhou muito dinheiro; e os anos se passaram.

Finalmente, já velho, com a saúde debilitada e o corpo definhado, resolveu voltar à vila onde namorou, casou e perdeu o lindo amor de seus sonhos.
Isso foi numa tarde de outono. De longe, viu uma luz brilhar na casa que uma vez havia sido sua. Não sabendo onde se hospedar, resolveu bater à porta que uma vez havia sido a do seu antigo lar. Para surpresa dele, foi recebido amavelmente por pessoas estranhas, que ali viviam e disseram ser adventistas. Amanhã, continuaremos a história.

REFLEXÃO: “Eu te formei, tu és Meu servo [...] não Me esquecerei de ti” (Is 44:21).

Água da Fonte - CPB

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Meditações Diárias


Voltando a Sorrir
O choro pode durar a noite inteira, mas de manhã vem a alegria. Salmo 30:5

Todo mundo passa por provações na vida. Algumas vezes, as dificuldades são tantas que nos fazem chorar. Mas também temos de nos lembrar que nenhum dia é igual ao outro em nossa experiência, e que Deus pode transformar o choro em alegria.

Gabrielle experimentou isso certa vez. Ele era um cristão dedicado e vivia no Congo, na época em que o país era dominado pela Bélgica. Ele e sua família tinham o costume de ir à igreja, onde todos o reconheciam como um líder carismático.

Certo dia, um oficial do governo belga chegou àquela região. Notou que o lugar tinha um tipo de palmeira da qual se poderia produzir cerveja com rapidez. Chamou Gabrielle e seu povo e mandou que todos trabalhassem para produzir a cerveja. Gabrielle notou que tal atividade feria os princípios da Palavra de Deus e não atendeu à ordem do oficial.

A recusa de Gabrielle resultou em uma provação muito grande para ele e seu povo. O oficial mandou açoitá-lo na frente de todos e ordenou que a cerveja fosse feita imediatamente. Como ninguém obedeceu, ele mandou acorrentá-los e os sentenciou a três meses de trabalhos forçados nas estradas da região. Gabrielle pôde ver as lágrimas de aflição nos olhos de seus familiares.

Quando o primeiro mês se passou, um outro oficial chegou de viagem para ver a região. Era mais velho e conhecia bem Gabrielle. Quando soube do acontecido, ficou perplexo. Ordenou imediatamente que Gabrielle e os demais familiares fossem soltos e mandados de volta para sua aldeia. A alegria voltou à vida deles.

Pode ser que você esteja enfrentando uma grande provação. Quem sabe, você tenha tirado uma nota baixa na escola ou brigado com seus pais. Ou algo até pior. No entanto, lembre-se de que, mais cedo ou mais tarde, tudo passa. Busque a ajuda de Jesus e confie nEle. O sorriso certamente voltará ao seu rosto.

Inspiração Juvenil - CPB

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Se todos fossem vegetarianos...


revista Época de 12/06 traz uma entrevista com Paul Roberts, autor do livro The End of Food (O Fim da Comida). Roberts, que é jornalista especializado em economia, tecnologia e meio ambiente, prevê que, até 2050, a demanda por comida ultrapassará a oferta. Um primeiro alerta seria a atual explosão do preço dos alimentos. Leia alguns trechos da entrevista:

Malthus estava certo?

Após 200 anos, é cada vez mais difícil dizer “não” a essa pergunta. Continuamos desenvolvendo novas tecnologias para produzir mais comida, mas enfrentamos novas restrições que os fazendeiros do passado não tinham. Historicamente, a forma de aumentar a produção era expandir a área plantada. Isso é cada vez mais difícil. A maioria das terras aráveis do planeta já é usada e a maior parte do que resta são as últimas florestas. É o caso do Brasil, onde as novas áreas de plantio são obtidas à custa da derrubada de florestas.

O que fazer?

Há três grandes desafios para criar uma Segunda Revolução Verde. O primeiro é o aumento do preço do gás natural, o principal insumo na produção de nitrogênio sintético, que por sua vez é o maior insumo dos fertilizantes. A maior parte do excedente agrícola atual se deve à disponibilidade de nitrogênio barato. Se o preço dos fertilizantes se mantiver elevado, alimentar daqui a 50 anos outros 4 bilhões de pessoas, além dos 6,6 bilhões atuais, será um tremendo desafio. É preciso alternativas para produzir novos fertilizantes.

O segundo desafio é...

A falta d’água. Para isso não existe alternativa. Não há continente onde não falte água. Cada país responde ao desafio de forma diferente. A China está substituindo a produção de grãos, que usa irrigação maciça, pela de frutas e verduras, que consome menos água. Em 2007, importou 30 milhões de toneladas de soja, boa parte oriunda do Brasil. Isso significa que a China está importando de vocês sua água. Está ocorrendo uma mudança no “mercado virtual” de água. Por algum tempo, isso deve contrabalançar a escassez. Mas, no fim das contas, não existe água suficiente no mundo para atender ao aumento projetado na demanda de alimentos.

E o terceiro?

O último é o maior de todos: as mudanças climáticas. Elas vão dificultar o aumento na produção de comida e acentuar a escassez de água. A alteração do clima também será um desafio para que grandes exportadores, como os Estados Unidos e o Canadá, consigam elevar sua produção. Os desafios são complexos e as respostas para eles também. Será preciso reduzir o uso de energia e de água na agricultura, ao mesmo tempo que se elevam a eficiência e a produtividade. Porém, isso não será o bastante. Seremos obrigados a comer menos.

A Terra pode alimentar 2,5 bilhões de bocas com uma dieta ocidental, rica em carne, ou 20 bilhões de vegetarianos. Mas somos 6,6 bilhões...

A pecuária e a avicultura consomem grande parte da produção de grãos. Tome o exemplo dos Estados Unidos, com um consumo anual per capita de 100 quilos de carne, comparado ao da Índia, com 15 quilos. É preciso elevar o consumo da Índia e desencorajar o consumo nos Estados Unidos e na Europa, para tentar atingir uma média global de consumo mais justa e sustentável.

Isso não é utopia?

É preciso reduzir o consumo de carne. A questão é como fazê-lo. Nos Estados Unidos não se toca no assunto. Achamos que comer carne é um direito eterno. Seu consumo é considerado um índice de prosperidade – apesar dos problemas de saúde, como doenças cardíacas, que seu consumo acarreta.

No Brasil, é a mesma coisa.

O Brasil está se desenvolvendo, e a lógica pressupõe que num país bem-sucedido come-se tanta carne quanto se deseja. Para inverter essa lógica, é preciso um líder corajoso e habilidoso. Essa não é uma prioridade dos candidatos à Presidência dos Estados Unidos. Cedo ou tarde, essa discussão terá de ser atacada.

Mudar a vida também modifica seus genes


O estudo acompanhou 30 voluntários diagnosticados com câncer de próstata de baixo risco que haviam decidido não seguir com cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal para combater a doença. Os homens fizeram mudanças radicais no estilo de vida incluindo uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos, legumes e produtos à base de soja; exercícios moderados como andar por 30 minutos todos os dias e uma hora de métodos de gerenciamento do estresse como meditação

LIÇÃO 11 – O poder de Sua ressurreição



Certo dia um professor com doutorado na área de Física me disse que, em sua opinião, o único campo do conhecimento humano que oferece provas incontestáveis é a matemática. Recentemente assisti uma palestra na qual o orador discorria sobre a ciência e a Bíblia. Descobri, entre outras coisas, que se há algo em comum entre o Criacionismo Bíblico e o Evolucionismo, é o fato de que nem um dos dois pode “provar” suas propostas. O tema da lição dessa semana pode ser introduzido dentro desse contexto. Eu diria que não podemos oferecer provas de que a ressurreição realmente existiu. Em contrapartida, aqueles que não acreditam nela também não podem provar que ela não existiu. Empatamos. Isso quer dizer que se os incrédulos tiverem razão, todos morreremos. Paciência. Mas se os cristãos estiverem certos, aqueles que creram irão viver as delícias da eternidade. Para os que aceitam a veracidade do evento as próximas linhas irão comentar um pouquinho sobre esse assunto tão fascinante: A ressurreição de Jesus Cristo e o que ela significa para nós.

Ao ver Jesus no domingo de manhã, os discípulos pensaram que estavam diante de algo como um espírito: “Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.” (Lucas 24:38-39 RA). Jesus estava dizendo que era um ser real e não abstrato. O salvador deixou claro que não era uma aparição ou invenção da imaginação deles. É importante lembrar que na bíblia os anjos também são chamados de espíritos (pneuma): “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1:14 RA). Então O Jesus ressuscitado também não era um anjo. Na verdade Ele se apresentou como um ser humano glorificado. E assim Ele foi morar novamente nas cortes celestiais (veja o Comentário Bíblico Adventista em Inglês, Volume 5, página 885). No entanto Ele não é como nós. Nós é que seremos como Ele É no dia de Sua Segunda Vinda: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” (1 João 3:2 RA).

Enquanto não experimentamos essa transformação do corpo (“num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.”- 1 Coríntios 15:52 RA ) e os mortos não ouvirem a Sua voz para sair do túmulo (“Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:”- João 5:28 RA), podemos experimentar o poder da ressurreição na vitória contra o pecado. E esse não é um milagre pequeno. Basta lembrarmos o quão difícil é se desvencilhar de hábitos acariciados. O pecado tem o poder de escravizar. Paulo diz que nesse processo somos consideramos como mortos espirituais, mas pelo poder de Cristo podemos ter vida novamente: “e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos,” (Efésios 2:5 RA).

Deixar de ser um morto vivo é uma idéia bastante estimulante. Na prática a perspectiva da ressurreição e da posse da vida eterna é a maior esperança e/ou força motivadora que encontramos na religião. Muitos cristãos são seduzidos pelas religiões que prometem prosperidade aqui e agora sem perceber que se não tiverem vida eterna nada disso tem significado. O que há de mais caro nesse mundo perde o valor do dia para a noite quando a vida é ameaçada. Por isso a ressurreição é importante. Ao longo da história filósofos, pensadores e místicos procuraram respostas para nossa finitude. Há explicações das mais curiosas, desde a desintegração da alma posteriormente sendo absorvida pelo universo até intermináveis reencarnações. A bíblia, no entanto, insiste na tese da ressurreição. Como dissemos no início, não podemos prová-la, cada um pode escolher crer no que bem quiser. Mas a promessa da reconstituição do ser completo, acompanhada de um reencontro com aqueles a quem amamos, me parece bem mais coerente com um Deus amoroso. Dessa esperança eu não abro mão. E você?


Pr. Denis Konrado Fehlauer
Pastoral Universitária
UNASP Campus SP

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Muita especulação em cima de um osso

A revista National Geographic publicou a notícia do achado de um fóssil raro na Austrália. Para os pesquisadores, esse único osso da pata superior do animal sugere que dinossauros foram capazes de percorrer o vasto continente pré-histórico de Gondwana. O fóssil é de um dinossauro carnívoro, um terópode, estreitamente aparentado ao Megaraptor namunhuaiquii, carnívoro de grande porte e garras pontudas que vivia no que hoje é a Argentina, diz a equipe comandada por Nathan Smith, do Museu Field, de Chicago.

“A descoberta pode ajudar a redefinir o mapa do mundo na era dos dinossauros, segundo os pesquisadores, porque o dinossauro australiano recém-encontrado demonstra que os animais eram capazes de atravessar toda a extensão de Gondwana no período cretáceo, entre 145 milhões e 65 milhões de anos atrás. Isso por sua vez sugere que as massas terrestres que um dia formaram parte de Gondwana se separaram mais tarde do que usualmente estimado”, afirma a reportagem.

Interessante é que o comprimento do osso, 19,3 cm, sugere que o dinossauro australiano tinha cerca de metade do tamanho do megaraptor, e essa diferença de tamanho pode indicar duas coisas: (1) que se trata de uma espécie diferente, ou (2) que o espécime fosse um exemplar juvenil, disse Smith. Mas a equipe já vai optando pela primeira possibilidade...

Segundo a National, até agora, os cientistas acreditavam que os animais australianos estivessem isolados das formas de vida de outras porções de Gondwana, ao longo da maior parte do cretáceo, por causa da geografia e do clima. “O que temos agora é uma demonstração de que deve ter havido algum intercâmbio de animais entre a Austrália e as demais porções de Gondwana, cerca de 100 milhões de anos atrás”, disse Smith. Tirando a idade controversa, os criacionistas sempre defenderam a idéia de um megacontinente anterior ao dilúvio.

Smith enfatiza que o novo estudo não confirma essas novas teorias. Mas “acredito que no futuro começaremos a encontrar mais (fósseis australianos) que realmente demonstrarão estreita afinidade com outros animais da América do Sul”, ele disse.

Interessante também é que, a despeito da fé de Smith, o casal australiano que liderou a escavação do terópode não está convencido quanto à nova teoria. Note bem o que disse Patricia Vickers-Rich, paleontologista da Universidade Monash, em Victoria: “Isso é interpretação demais com base em um só osso.”

O registro de fósseis de dinossauros australianos “é muito limitado”, ela disse ainda, “e por isso essas grandes generalizações sobre biogeografia estão se baseando em provas bastante limitadas”.

Tom Rich, curador de paleontologia de vertebrados no Museu de Victoria, concorda com o comentário de sua mulher. Ele acrescenta que outros dinossauros australianos do período parecem mais semelhantes aos da Ásia que aos da América do Sul. O motivo disso “é um completo mistério para mim”, porque um mapa-múndi da época mostraria a Austrália muito mais longe da Ásia do que é o caso hoje.

Pelo menos esse casal é mais “pé no chão”. Acho que o que Smith queria mesmo era ser mencionado pela National Geographic. Não é que conseguiu?

Al Gore rompe silêncio e anuncia apoio a Obama


O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e Prêmio Nobel da paz, Al Gore, anunciou em uma mensagem em seu blog que irá apoiar a candidatura de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos, encerrando meses de silêncio do político democrata.
Gore havia se mantido distante do processo eleitoral até o momento, não tendo manifestado preferência por nenhum dos candidatos democratas durante a disputa das prévias.

O anúncio público do apoio foi feito nesta segunda-feira em um comício de Obama em Detroit, no Estado de Michigan.

''De agora até a o dia da eleição, pretendo fazer de tudo para garantir que ele seja eleito o próximo presidente dos Estados Unidos'', afirmou Gore em seu blog. ...
A imprensa americana vem especulando que Gore poderia ser candidato a vice em uma chapa comandada por Obama.

Fonte - BBC

O queridinho da elite global

Resumo: Barack Obama é o primeiro candidato presidencial que se apresenta com uma biografia nebulosa, contraditória e, a rigor, incompreensível, capaz de se amoldar às projeções mais desencontradas que a imaginação do eleitor possa lançar sobre ele.
...
As diferenças específicas do sr. Barack Obama são as seguintes:

1 . Desde William Z. Foster e Earl Browder, que na década de 40 concorreram pelo Partido Comunista e tiveram votações irrisórias, Obama é o esquerdista mais radical que já se apresentou a uma eleição presidencial americana.

2 . Ele apóia todas as medidas globalistas voltadas à destruição da soberania americana. Os círculos globalistas devolvem a gentileza, financiando-o generosamente.

3 . Ele é o primeiro candidato presidencial que se apresenta com uma biografia nebulosa, contraditória e, a rigor, incompreensível, sendo menos uma pessoa historicamente identificável do que um amálgama de lendas e subterfúgios capaz de se amoldar às projeções mais desencontradas que a imaginação do eleitor possa lançar sobre ele. É, em toda a extensão do termo, uma figura construída, um fantoche.

4 . Ele é o primeiro candidato presidencial americano que jamais teve um emprego produtivo. Só trabalhou como ativista. É um comedor de subsídios por natureza, e não espanta que seu programa de governo consista essencialmente de quatro coisas: aumentar impostos, elevar as despesas estatais até às alturas da catástrofe pura e simples, estrangular a indústria americana por meio de mais leis restritivas e bloquear sob lindos pretextos ecológicos a exploração de petróleo, tornando os EUA ainda mais dependentes da OPEC.

5 . O círculo de proteção erigido em torno dele pela grande mídia é tão sólido que mesmo sucessivamente desmascarado pelas mentiras tolas que profere e pela revelação de suas ligações com toda sorte de terroristas e vigaristas, ele continua sendo tratado como alma pura e santa. Tal como Lula, ele foi adotado pela elite globalista e investido do dom da impecância eterna, imune à sujeira da sua vida real, que todo mundo conhece mas que é proibido levar em conta.
...
Fonte - Mídia sem Máscara

Nota DDP:

É realmente singular pensar que todos os cenários possíveis da próxima eleição americana possuam um vislumbre profético assemelhado.

Obama isoladamente, como assinalado no texto do MSM está ligado a interesses da elite global e, co-ligado tanto a Hillary, como nesta nova possibilidade com Gore, remontaria o mesmíssimo papel, potencializando nuances de conspiração com a primeira (especula-se que ela em algum momento poderia ascender ao poder), ou com o segundo (o chamado ECOmenismo).

Já em relação a McCain teríamos talvez mais do mesmo e, esta aproximação de Bush explícita com o Vaticano, bem como a dependência do eleitorado católico americano para eleger-se, como já considerado neste espaço, poderia acabar por colocar o governo americano de joelhos aos interesses romanos.

Enfim, como afirmei de início, tanto um quanto outro cenário possivelmente nos reservará grandes avanços no cumprimento do quadro profético esperado.

1% das Igrejas Fecha a Cada Ano


média um por cento das igrejas fecha as portas definitivamente a cada ano, de acordo com um novo estudo.

A descoberta, publicada na edição de junho do Journal for the Scientific Study of Religion, apresenta que cerca de dez de cada mil congregações americanas deixam de existir a cada ano.

Pesquisadores da Universidade Duke e da Universidade do Arizona descobriram que essas congregações tinham menos adultos participantes do que as igrejas ativas, e um tamnho médio de 50 membros. Eles também aprenderam que, em anos recentes, problemas haviam estimulado pessoas a deixarem a igreja.

Igrejas têm um taxa de mortalidade anual menor do que outras organizações, como grupos de serviço social (2,3%), viniculturas da California (5%) e organizações pró-paz (9%).

A principal diferença entre as igrejas que fecham e as congregações que são reavivadas é a disposição em adaptar ... em resposta a mudanças na comunidade onde estão, o estudo concluiu.

Mark Chaves, sociólogo da Universidade Duke e co-autor do estudo, ainda afirma: "Normalmente, alguém pensaria que uma baixa taxa de mortalidade significa que as congregações em geral são organizações saudáveis. ... Mas não acreditamos que este seja o caso. Ao contrário, pensamos que isso significa que as congregações são um tipo de organização que busca maneiras de permanecer viva, mesmo quando estão fracas."

domingo, 15 de junho de 2008

“O Grande Conflito” aparece na lista dos mais lidos em pesquisa feita pelo Ibope


Brasília, DF... [ASN] O Instituto Ibope Inteligência, a pedido do Instituto Pró-Livro, realizou a pesquisa "Retratos da Leitura do Brasil", para estudar o comportamento, gosto e preferência dos leitores brasileiros. Na lista dos 30 livros já lidos ou atualmente lidos pelos entrevistados apareceu, em 23º. lugar, o livro “O Grande Conflito”, de Ellen G. White. No topo da lista, em primeiro lugar, está a Bíblia Sagrada.

O levantamento ainda apontou que 39% dos 95,6 milhões de leitores de livros no Brasil estão na faixa etária de 5 a 17 anos e outros 14% possuem entre 18 e 24 anos. Segundo a pesquisa, divulgada na quarta-feira, 28 de maio, os leitores mais jovens também são os que mais lêem.

A pesquisa detectou que o tema é o fator mais importante na hora de escolher um livro para ler - 63% das pessoas que responderam à pesquisa disseram que este é o fator que mais influencia a escolha de uma obra. Em seguida está o título do livro (opção de 46% dos entrevistados), seguido de dicas de outras pessoas, que engloba 42% do grupo ouvido.

Outra constatação interessante da pesquisa é o papel das famílias, em especial da mãe, na influência da leitura para os filhos. Entre as crianças de 5 a 10 anos, 73% delas citam as mães como quem mais as estimularam a ler. Além disso, o estudo mostra que um em cada três leitores tem lembranças da mãe lendo algum livro e 87% afirmam que os pais liam para eles quando estavam iniciando na prática da leitura.

Para o líder de Publicações da Igreja para a América do Sul, pastor Almir Marroni, os dados revelados na pesquisa são de grande importância. “Ficamos felizes em ver o ‘O Grande Conflito’ na lista dos mais lidos e, com esta informação em mãos, vamos intensificar as vendas deste livro que tem sido um instrumento de Deus para mostrar a verdade a tantas pessoas”. De acordo com o líder, “também é interessante saber que as crianças e jovens são bons leitores, nossa literatura para esta faixa etária é sempre cuidadosamente elaborada e temos ricos materiais para trabalhar com este público”.

A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de novembro e 14 de dezembro do ano passado. Foram aplicadas 5.012 entrevistas nos domicílios, com 60 questões. A margem de erro é de 1,4%. [Equipe ASN – Márcia Ebinger – Fonte: Notícias Globo]

Papa recebe Bush e imprensa italiana especula sobre conversão do presidente


presidente George W. Bush foi recebido nesta sexta-feira (13) pelo Papa Bento XVI nos jardins do Vaticano, ao lado da torre medieval de São João, em um dia no qual a imprensa italiana especula sobre uma possível conversão de Bush ao catolicismo no próximo ano. Este é o terceiro encontro entre o pontífice e Bush. Bento XVI dispensou um tratamento particular ao chefe de Estado americano, já que o recebeu ao ar livre, diante da torre, um gesto especial e único. O Papa recebeu de pé e sorridente o presidente americano, que estava acompanhado pela esposa Laura, rigorosamente vestida de negro, como exige o protocolo da Santa Sé.

"Que honra, que honra!", foram as palavras que Bush dirigiu ao chefe da Igreja Católica antes de saudar o pontífice com um aperto de mãos.

As boas relações entre Bush e Bento XVI contrastam com o relacionamento difícil com o Papa João Paulo II, que se opôs à guerra no Iraque.

O Papa, que geralmente recebe os hóspedes na biblioteca privada do palácio apostólico, quebrou o habitual protocolo, o que obrigou os agentes de segurança do Vaticano a adotar medidas excepcionais.

A recepção especial é um agradecimento do Papa à atenção recebida durante sua viagem aos Estados Unidos em abril.

Nesta sexta-feira, a imprensa italiana faz especulações sobre a possibilidade de conversão ao catolicismo de George W. Bush ao fim do mandato presidencial em janeiro de 2009, devido à admiração incondicional que tem pelo Papa Bento XVI. Segundo Carlo Rossella, diretor da revista Panorama, que afirma ter fontes "confiáveis", Bush "pensa em se converter ao catolicismo". Bush seguiria assim o exemplo do ex-premier britânico inglês Tony Blair, que se converteu ao catolicismo depois de deixar o cargo.

O jornal La Repubblica afirma que assessores próximos ao presidente dos Estados Unidos fizeram referências indiretas ao assunto.

A chefe de protocolo da Casa Branca, Nancy Goodman Brinker, declarou que o presidente Bush é "um grande admirador do Papa e sente por ele um respeito total".

O mesmo jornal destaca que Bush e o Papa compartilham a mesma visão sobre os "demônios" que ameaçam o planeta no século XXI.

(G1 Notícias)

Terremoto no Japão, inundação nos EUA


Um tremor de 7 graus na escala Richter atingiu a ilha de Honshu, ao norte do Japão, nesta sexta-feira. De acordo com a agência de pesquisas geológicas americana US Geological Survey, o epicentro do terremoto teria atingido a província de Akita, a uma profundidade de 10 quilômetros. O tremor foi sentido também em cidades nos arredores e na capital, Tóquio, que fica localizada a 390 quilômetros ao sul do epicentro do terremoto.

Já nos Estados Unidos, pelo menos 24 mil pessoas tiveram de deixar suas casas, em Iowa, devido a enchentes que já danificaram seriamente as plantações no principal Estado americano produtor de milho. As autoridades emitiram ordens de evacuação à medida em que Cedar Rapids, Des Moines e outras cidades de Iowa ficaram parcialmente inundadas. As enchentes têm sido provocadas por tempestades que já causaram pelo menos nove mortes do Meio Oeste americano.

Dakota do Sul, Minnesota, Wisconsin, Nebraska, Illinois e Indiana também foram afetados. O governador de Iowa, Chet Culver, declarou a maior parte da região de Hawkeye uma área de desastre.

As enchentes destruíram plantações de milho e soja, fazendo com que os preços já altos desses alimentos atingissem níveis recordes na semana passada.

Um dos locais mais afetados é a cidade de Cedar Rapids, onde 438 ruas ficaram inundadas e quase 4 mil casas foram evacuadas.

Autoridades da cidade - a segunda maior do Estado com cerca de 120 mil habitantes - afirmaram que o fornecimento de água potável está em risco.

Apenas em Cedar Rapids, os estragos foram estimados em US$ 737 milhões.

O rio Cedar atingiu 9,75 m na sexta-feira, 3,66 m mais do que o recorde anterior, de 1929.

"Esta é a nossa versão do Katrina", disse uma porta-voz do serviço de emergência, em uma referência ao furacão que devastou Nova Orleans em 2005.

(BBC Brasil)

Meditações Diárias


A Cerejeira
Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação. Salmo 68:19.

Nós cuidamos dela. Nós a podamos. Regamos e fertilizamos. Até ameaçamos cortá-la em pedacinhos. Mas nada do que fizemos à nossa cerejeira no quintal a ajudou a produzir frutos. Invejávamos secretamente outras cerejeiras que haviam sido plantadas na mesma época. Nossa cerejeira se recusava a produzir as frutinhas de dar água na boca que tanto esperávamos.

No ano seguinte o protesto se repetiu. Sentimo-nos desesperados e concluímos que aquela árvore não produziria frutos e que talvez devêssemos abatê-la e plantar outra. Mas nós a havíamos plantado e cuidado dela. Eu simplesmente não conseguiria cortá-la. Embora estivéssemos desapontados com a árvore, resolvemos deixá-la. As aves gostavam de empoleirar-se nela e de saltar de galho em galho.

Na primavera, notei flores nas laranjeiras. Mais por curiosidade, fui até à cerejeira – e ali estavam! Ela exibia orgulhosamente um adorno de minúsculas flores cor-de-rosa. Estava produzindo seus primeiros frutos. Quase nos desculpamos por ter ameaçado abatê-la. Naquele verão nos banqueteamos com frutas vermelhas e suculentas, em quantidade maior do que poderíamos consumir. Tão logo as colhíamos, havia mais cerejas a serem colhidas na hora seguinte. Nós as distribuímos entre amigos e convidamos transeuntes a virem para colher quantas quisessem.

Então começamos a reclamar de que tínhamos cerejas demais. Que faríamos com tanta cereja? OK, cerejeira, não damos conta de tantas cerejas que nos estás dando; podes parar agora! Mas a cerejeira continuou a produzir mais e mais. Alguns dias, o chão sob a árvore parecia um tapete vermelho. Tínhamos simplesmente cerejas demais!

Minha experiência com Deus me faz pensar na cerejeira. Suplico a Deus tantas coisas – e até me impaciento com Ele por não me responder aos pedidos de oração de imediato. Mas quando Ele começa a derramar Suas bênçãos, não tenho lugar suficiente para receber tudo o que Ele está disposto a dar. É demais. E isso me faz recordar um provérbio conhecido: “Tenha cuidado com o que você pede a Deus, porque Ele vai dar mesmo.”

Qual é o seu pedido? Você dá conta de recebê-lo? Deus vai concedê-lo a você.

Glória Gregory

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Meditações Diárias


O Doador da Vida
Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus! Apocalipse 22:20.

Tudo começou na igrejinha onde cresci cantando solos e duetos com meu irmão mais novo. Num belo dia de junho, feito especialmente para casamentos, troquei nervosamente os votos que só se encerraram quase 46 anos mais tarde.

Tivemos uma vida plena, papai e eu, abençoados com cinco filhos e dezesseis netos. Enfrentamos nossa cota particular de problemas ao longo dos anos, como acontece com a maioria dos casais. Os últimos cinco anos após nossa aposentadoria foram os mais felizes, mas também os mais estressantes. Afastamo-nos das nossas raízes, construímos uma casa de troncos de árvore no bosque e rimos juntos mais do que em qualquer outra época. Até o ano passado. Papai havia combatido um linfoma por quase 18 anos, lutado muito e orado muito, mas o câncer finalmente venceu. Agora vivo com as lembranças e faço parte do clube das viúvas.

No último ano, passamos todas as semanas envolvidos com algum procedimento médico – quimioterapia, radiação, exames de laboratório, consultórios médicos. Passamos por cirurgias, tratamentos em casa e, finalmente, uma cama de hospital em casa. Se alguma vez alguém já combateu numa guerra, fomos nós dois contra o temível inimigo. Mas gradualmente perdemos terreno, e o inimigo o levou dos seus amados familiares quatro dias antes do Natal.

Tínhamos feito longos percursos pelo belo cenário rural; havíamos conversado muito sobre o nosso futuro numa terra melhor, nossa pátria celeste, após a ressurreição. Sua fé parecia crescer diante dos meus olhos, mesmo enquanto seu corpo minguava. Depois de eu ter passado uma longa noite lutando com Deus pela certeza de que papai despertaria realmente na ressurreição, Deus me respondeu à oração por intermédio dele. Ele pediu lápis e papel e pediu que eu escrevesse estas palavras: “Deus é o Grande Médico. Você é minha melhor enfermeira. Assim, deixo minha vida nas mãos dEle.” Uma grande paz me dominou, diante da certeza divina quanto à vida eterna de papai; haveria um fim para a sua dor, para sempre.

Agora não vai demorar; Jesus voltará em breve. De um pequeno cemitério no campo sairá um homem bonito, amoroso, cheio de vitalidade, respondendo ao chamado do Doador da Vida. Retomaremos o restante da nossa existência na eternidade, junto com nossos queridos e o Grande Médico. Vem, Senhor Jesus!

Betty R. Burnett

Meditação da Mulher - CPB

terça-feira, 10 de junho de 2008

Pastor da Maior Igreja Evangélica da Europa


Entre os pastores evangélicos que têm se destacado no crescimento da igreja no século 21 está Sunday Adelaja, fundador da Igreja Embaixada de Deus, com 30 mil membros, em Kiev, Ucrânia. A maior igreja da Europa tem mais de 100 mil membros, incluindo as localidades satélites, sendo que 99 por cento dos membros são europeus caucasianos.


Recentemente, Sunday Adelaja publicou o seu bem-sucedido livro ChurchShift. Adelaja, órfão e pobre, cresceu no lar cristão da sua avó. Entregou a sua vida a Cristo quando tinha 19 anos. Foi à União Soviética para estudar jornalismo através de uma bolsa de estudos e mais tarde tornou-se pastor.


O líder cristão nascido na Nigéria conta que a sua igreja começou a experimentar um crescimento massivo, após quatro anos sem frutos, quando ele começou a alimentar os pobres e cuidar dos viciados em drogas e alcoólatras na Ucrânia.
Ele também desafiou cada membro a influenciar e impactar a cultura. "Não deixe as pessoas se sentirem confortáveis sentadas nos bancos. Você tem que ficar insistindo para que acreditem que podem mudar o mundo."


O influente pastor europeu ainda compartilha que o prefeito de Kiev, o chefe de justiça da Ucrânia e o primeiro ministro do país são da sua igreja.


Analisando a maneira como muitas igrejas tem funcionado, ele diz: “As igrejas são como um clube. Estamos tentando fazer as pessoas se sentirem bem, entretê-las e tentando mantê-las ali. Estamos agradando aos homens em vez de a Deus. Acho que precisamos mudar o foco; ele tem que ser 'Qual é a pulsação do coração de Deus?' 'O que Deus deseja?'"



Adelaja também acredita que as pessoas devem ser ensinadas que o foco da sua vida não está nelas mesmas, mas em Deus. E que enquanto os pastores ensinarem que o propósito de acreditar em Deus é receber as bênçãos, as pessoas não influenciarão a sua cultura.

Meditações Diárias


Deus Está Vendo
Se eu pecar, Tu me observas. Jó 10:14, ARA

Amanda estava de saída para se encontrar com algumas amigas, quando ouviu a mãe chamar.

– Amanda, você ligou para a tia Dulce para convidá-la para jantar aqui em casa?

Ela havia se esquecido dessa tarefa. Gostava muito da tia Dulce, mas quando ela começava a falar não parava mais.

Naquele momento, o problema era que, se Amanda ligasse para a tia falante, perderia o encontro com as amigas. Por outro lado, a mãe não a deixaria sair enquanto não fizesse a ligação. Amanda foi, então, tentada a dizer à mãe que já havia ligado. Afinal, ela poderia ligar do local onde estivesse com as amigas e ninguém saberia.

Ela lembrou-se, então, de um detalhe: tinha lido havia pouco tempo na Bíblia que Deus vê todos os nossos atos.

– Não, mãe. Esqueci de ligar para a tia Dulce.

– Quero que você ligue antes de sair – disse a mãe.

Amanda deu um suspiro e discou o número da tia. Depois do segundo toque, tia Dulce atendeu e parecia sem fôlego.

– Amanda, minha querida – exclamou a tia com seu jeito peculiar –, por pouco você não me acha em casa. Estava saindo agora mesmo.

– Minha mãe pediu para eu ligar e convidá-la para vir jantar aqui em casa – disse Amanda gentilmente. – Será que a senhora vem?

– Vou adorar jantar com vocês mais uma vez! – exclamou tia Dulce. – Mas, queira me desculpar por não poder conversar com você agora. Tenho um compromisso. A gente se encontra mais tarde. Um beijo, minha doçura.

Com um largo sorriso, Amanda desligou o telefone. Não precisou mentir para a mãe, fez a ligação que tinha de fazer e ainda daria tempo de encontrar-se com as amigas.

“Obrigada, Senhor Jesus!”, sussurrou ela, enquanto saía.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Isaac Newton: cientista e teólogo


Era uma pessoa fora do comum – distraído e generoso, sensível à crítica e modesto. Enfrentou uma série de crises psicológicas. Tinha dificuldade em manter boas relações sociais. Contudo, ele foi um dos raros gigantes da história – um físico brilhante, astrônomo e matemático extraordinário e um filósofo natural.

Quando Isaac Newton, aquele raro gênio inglês e cavalheiro, morreu em 1727 com a idade de 85 anos, deixou uma marca indelével em todo trabalho a que se dedicou. Conhecemos suas leis do movimento e a teoria da gravitação. Nós o conhecemos por suas contribuições à compreensão do Universo. Mas raramente conhecemos suas contribuições à teologia cristã. Depois de um estudo intenso de seus escritos, concluí que Newton era não só um grande cientista, mas também um grande teólogo – um verdadeiro adventista e criacionista.[1]

Minha jornada para a compreensão de Newton como teólogo começou há 45 anos, quando me tornei adventista do sétimo dia depois de assistir a uma série evangelística sobre as fascinantes profecias de Daniel e Apocalipse. Estava então estudando na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, visando a obter um diploma de engenharia.

O ambiente da universidade não era de molde a nutrir minha fé. Eu era bombardeado de todas as direções. Materialismo, preocupações humanísticas e uma filosofia científica restrita convergiam para pôr em dúvida minha fé recente. Eu precisava de algo para defender o que cria ser verdadeiro, e queria que minha defesa fosse sã e lógica.

Em minha procura de literatura apropriada, descobri uma versão portuguesa de 1950 de Newton’s Observations Upon the Prophecies of Daniel and the Apocalypse – não na biblioteca da escola ou numa livraria, mas em uma banca de livros velhos em uma esquina de São Paulo. Fiquei encantado ao descobrir que o mesmo Isaac Newton a quem nós, como estudantes de engenharia, conhecêramos em ótica, mecânica, cálculo e gravitação, tinha dedicado bastante tempo e esforço à cronologia bíblica e à interpretação de profecia! Com efeito, a Enciclopédia Britânica dá uma lista de livros de Newton, The Chronology of Ancient Kings Amended e Observations Upon the Prophecies of Daniel and the Apocalypse of St. John entre suas cinco obras mais importantes, as outras sendo Philosophiae Naturalis, Principia Mathematica, Opticks e Arithmetica Universalis.

Minha descoberta e estudo de Newton como um erudito cristão levou-me a compreendê-lo como um criacionista, um adventista e um intérprete das profecias.

Newton, o criacionista

Robert Boyle, pioneiro em estudos das propriedades dos gases e forte promotor do cristianismo, que advogava o estudo científico da natureza como um dever religioso, morreu em 1691. Seu testamento provia para uma série de palestras anuais para a defesa do cristianismo contra a incredulidade. Richard Bentley, clérigo e destacado erudito clássico, apresentou a primeira série de palestras em 1692. Na preparação para suas palestras, Bentley buscou a ajuda de Newton, que já era famoso por seus Principia (1687). Bentley esperava demonstrar que, segundo as leis físicas que governam o universo natural, teria sido impossível os corpos celestes surgirem sem a intervenção de um agente divino.

Desde então, Bentley e Newton trocaram uma correspondência “quase teológica”. Newton declarou: “Quando escrevi meu tratado sobre nosso sistema, tinha meus olhos voltados a princípios que podiam funcionar considerando a crença da humanidade em uma Divindade, e nada me dá maior prazer do que vê-lo sendo útil para este fim.”[2]

Newton escreveu de novo: “Os movimentos que os planetas têm hoje não podiam ter originado em uma causa natural isolada, mas foram impostos por um agente inteligente.”3

Outros escritos confirmam a forte crença de Newton num Criador, a quem ele se referia freqüentemente como o “Pantokrator”, termo grego, o Todo-Poderoso, “com autoridade sobre tudo que existe, sobre a forma do mundo natural e sobre o curso da história humana”.

Newton expressa suas convicções com clareza: “Precisamos crer que há um só Deus ou monarca supremo a Quem podemos temer e guardar Suas leis e dar-Lhe honra e glória. Devemos crer que Ele é o Pai de quem vêm todas as coisas, e que ama Seu povo como seu Pai. Devemos crer que Ele é o ‘Pantokrator’, Senhor de todas as coisas, com poder irresistível e ilimitado domínio, do qual não podemos esperar escapar, se nos rebelarmos e seguirmos a outros deuses, ou se transgredirmos as leis de Sua soberania, e de Quem podemos esperar grandes recompensas se fizermos Sua vontade. Devemos crer que Ele é o Deus dos judeus, que criou os céus e a terra e tudo que neles há, como expresso nos Dez Mandamentos, de modo que podemos agradecer-Lhe pelo nosso ser e por todas as bênçãos desta vida, e guardar-nos de usar Seu nome em vão ou adorar imagens de outros deuses.”[4]

Newton, o adventista

Newton também se preocupava com a restauração da igreja cristã à sua pureza apostólica. Seu estudo das profecias o levou a concluir que afinal a igreja, a despeito de seus defeitos presentes, triunfaria. William Whiston, que sucedeu a Newton como professor de matemática em Cambridge e escreveu The Accomplishment of Scripture Prophecies, declarou depois da morte de Newton que “ele e Samuel Clarke tinham desistido de lutar pela restauração da Igreja às normas dos tempos apostólicos primitivos porque a interpretação que Newton dava às profecias os tinha levado a esperar uma longa era de corrupção antes de poder ser efetiva”.[5]

Newton cria num remanescente fiel que testemunharia até o fim dos tempos. Um de seus biógrafos escreve: “Por igreja verdadeira, à qual as profecias apontavam, Newton não pensava incluir todos os cristãos nominais, mas um remanescente, um pequeno povo disperso, escolhido por Deus, povo que não sendo movido por qualquer interesse, instrução ou o poder de autoridades humanas, é capaz de se dedicar sincera e diligentemente à busca da verdade.” “Newton estava longe de identificar o que quer que existisse a seu redor como o verdadeiro cristianismo apostólico. Sua cronologia interna tinha posto o dia da trombeta final dois séculos mais tarde.”[6]

Em Daniel 2 Newton viu o desenvolvimento da história da humanidade até o fim do tempo, quando Cristo estabeleceria Seu reino. Escreveu: “E uma pedra cortada sem mãos, que caiu sobre os pés da imagem, e reduziu a pedaços os quatro metais, e tornou-se uma grande montanha, e encheu toda a terra; ela representa que um novo reino devia surgir, depois dos quatro, e conquistar todas aquelas nações, e tornar-se muito grande, e durar até o fim dos séculos.”[7]

Tratando das visões subseqüentes de Daniel, Newton deixa claro que depois do quarto reino sobre a terra viria a segunda vinda de Cristo e o estabelecimento de Seu reino eterno: “A profecia do Filho do homem vindo nas nuvens do céu relaciona-se com a segunda vinda de Cristo.”[8]

Newton, o intérprete profético

Newton não estava satisfeito com a interpretação das profecias então corrente. Sustentava que os intérpretes não tinham “método prévio... Eles torcem partes da profecia, colocando-as fora de sua ordem natural, segundo sua conveniência”.[9]

Em harmonia com sua abordagem de questões científicas, Newton estabeleceu normas para interpretação profética, com uma codificação da linguagem profética a fim de eliminar a possibilidade de distorção ao bel-prazer dos intérpretes, e adotou o critério de deixar a Escritura revelar e explicar a Escritura.

Assim, a interpretação de Newton divergia da maioria de seus contemporâneos. Não estava interessado em aplicar a profecia para explicar a história política da Inglaterra, como alguns outros faziam, mas em focalizar o princípio da grande apostasia que ocorreu na igreja, e a restauração final da igreja à sua pureza.

Esse interesse na restauração da igreja à pureza apostólica levou Newton a um estudo da segunda vinda de Cristo. Sua preocupação com o futuro o levou às 70 semanas de Daniel 9. Ele, como os dispensacionalistas de hoje, designava a última semana para um futuro indeterminado, quando a volta dos judeus e a reconstrução de Jerusalém iriam começar, culminando com a gloriosa segunda vinda de Cristo.

Essa interpretação, naturalmente, é contrária às crenças adventistas. Contudo, os princípios de interpretação de Newton estão em harmonia com os dos adventistas. Por exemplo, considere a interpretação que Newton faz dos símbolos:

“Ventos tempestuosos, ou o movimento de nuvens (significam) guerras; ... Chuva, se não excessiva e orvalho e água viva (significam) as graças e doutrinas do Espírito; e a falta de chuva, a esterilidade espiritual. Na terra, a terra seca e as águas congregadas, como um mar, um rio, um dilúvio, significam o povo de várias regiões, nações e domínios. ... E diversos animais como um leão, um urso, um leopardo, um bode, segundo suas características, representam diversos reinos e corpos políticos... Um governante é representado por ele cavalgar um animal; um guerreiro e conquistador, por ter uma espada e um arco; um homem poderoso, por sua estatura gigantesca; um juiz por pesos e medidas; ... honra e glória, por uma roupagem esplêndida; dignidade real, por púrpura ou escarlate, ou por uma coroa; fraqueza, por roupas manchadas e sujas.”[10]

Na interpretação de profecias relacionadas com tempo, Newton sustentava que “os dias de Daniel são anos”.[11] Ele aplicou este princípio às 70 semanas[12] e aos “três tempos e meio” do período de apostasia. Newton deixa claro que o “dia profético” é “um ano solar”, e que “tempo” na profecia também é equivalente a um ano solar”. “E tempos e leis foram daí em diante dados em sua mão, por um tempo, tempos e metade de um tempo, ou três tempos e meio; isto é, por 1.260 anos solares, calculando o tempo por um ano de 360 dias, e um dia por um ano solar.”[13]

Conclusão

Newton era muito cauteloso em suas crenças religiosas. Isso em parte explica por que não publicou suas obras teológicas em vida. Talvez Newton, cônscio do ambiente religioso inglês, não quisesse ser acusado de heresia, mas seguiu a verdade como a via na Bíblia. Felizmente, suas obras teológicas foram publicadas postumamente.

Como adventistas do sétimo dia, podemos não concordar com todas as interpretações de Newton das profecias bíblicas. Mas podemos tirar proveito de suas obras teológicas e de sua metodologia cuidadosa, de modo a podermos ficar firmes na fé, mesmo quando seguindo estudos científicos. Aqui está um gigante da ciência que não se envergonhava de sua fé e que devotou tempo para compreender a Palavra de Deus tanto no que toca sua predição do movimento da história como em prover diretriz para nossa vida pessoal.

(Ruy Carlos de Camargo Vieira, Ph.D., Universidade de São Paulo, é engenheiro mecânico e elétrico e membro do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira. Em 1971, o Dr. Vieira fundou a Sociedade Criacionista Brasileira e lançou a Revista Criacionista.)

Notas e referências:

1. Ver meu Sir Isaac Newton: Adventista?, livro publicado pela Sociedade Criacionista Brasileira.
2. Richard S. Westfall, The Life of Isaac Newton (Cambridge: University Press, 1993), p. 204.
3. Bernard Cohen, Isaac Newton: Papers & Letters on Natural Philosophy (Cambridge: Harvard University Press, 1958), p. 284.
4. Westfall, p. 301.
5. Ibid., p. 300
6. Ibid., p. 128.
7. Isaac Newton, Observations Upon the Prophecies of Daniel and the Apocalypse of St. John, p. 25, 26.
8. Ibid., p. 128.
9. Westfall, p. 128, 129.
10. Newton, Observations, p. 18-22.
11. Ibid., p. 122.
12. Ibid., p. 130.
13. Ibid., p. 113, 114.

Moisés plagiou o Código de Hamurábi?


A revista teológica Hermenêutica (volume 6, 2006), do curso de Teologia da Faculdade Adventista da Bahia, publicou um artigo que refuta a acusação que alguns céticos fazem a respeito de um possível plágio de Moisés. O autor é o pastor Ozeas Caldas Moura, doutor em Teologia e editor da Casa Publicadora Brasileira. A seguir, alguns trechos do artigo: “Dentre as críticas que se fazem à Bíblia, está a de que Moisés (1520 – c. 1400 a.C.) teria dependido literariamente do Código de Hamurábi, rei babilônico de 1792 a 1750 a.C. Por essa datação para o reinado de Hamurábi, vê-se que entre sua morte e o nascimento de Moisés há um espaço de cerca de 230 anos. Assim, o Código Mosaico e o de Hamurábi estariam separados por um período aproximado de 300 anos.

“Seriam as leis do Código Mosaico mero plágio das contidas no Código de Hamurábi ou os paralelos poderiam ser fruto de antecedentes intelectuais e culturais semelhantes? Até que ponto as Leis Mosaicas são semelhantes ou diferentes das contidas no Código de Hamurábi?”

Em seguida, o Dr. Ozeas apresenta onze semelhanças entre ambas as leis, como por exemplo: Código Moisaico: “O homem que se deitar com a mulher de seu pai terá descoberto a nudez de seu pai; ambos serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20:11). Código Hamurábico: “Se um cidadão, depois (da morte) de seu pai, dormiu no seio de sua mãe, queimarão a ambos” (Art. 157).

Segundo o Dr. Ozeas, “no que diz respeito às leis civis, morais e éticas, há bem pouca diferença entre as leis mosaicas e hamurabianas. A explicação para isso é que o tipo de sociedade da Babilônia, país onde reinou Hamurábi, era parecido com a sociedade israelita (com exceção de que a Babilônia era altamente urbana e comercializada, além de ser de cultura de irrigação, e a israelita era mais agrícola e pastoril e suas terras mais secas do que as da Babilônia). Assim, era de se esperar leis parecidas e, em alguns casos, iguais. Isso não denota plágio por parte de Moisés, pois se a vida nas sociedades babilônica e israelita era parecida, então as leis também deveriam sê-lo (como ainda hoje ocorre entre vários países do mundo e as leis que os regem)”.

O artigo apresenta, também, as significativas diferenças entre os códigos, que podem ser resumidas em três pontos:

1. Os códigos Mosaico e Hamurábico são diferentes em conteúdo: o Código Mosaico, além de conter leis civis, contém também leis religiosas; o Código de Hamurábi é puramente civil.

2. Os dois códigos são diferentes em sua origem: Hamurábi diz que recebeu seu código do deus sol (Shamash), enquanto Moisés recebeu suas leis diretamente de Deus (Yahweh).

3. Os dois códigos diferem em sua moralidade: do ponto de vista ético e espiritual, as leis de Moisés são superiores às de Hamurábi. Nas leis hebraicas é dado valor muito maior à vida humana; uma consideração muito maior à honra da mulher é vislumbrada, e um tratamento mais humano dos escravos é prescrito. Sobretudo, o Código Babilônico nada tem que corresponda à dupla regra áurea que percorre toda a legislação mosaica – o amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-40).

Alfred Jeremias resumiu a diferença no espírito da Tora e do Código Babilônico: “(1) Não há [no Código Babilônico] controle da cobiça; (2) não há limitação para o egoísmo, através do altruísmo; (3) não há nenhum lugar onde se encontre o postulado da caridade; (4) não pode ser encontrado um motivo religioso que reconheça o pecado como a destruição do povo porque está em oposição ao temor de Deus. No Código de Hamurábi estão ausentes todos os traços de pensamento religioso; por detrás da lei israelita levanta-se, a cada passo, a vontade soberana de um Deus santo; ela ostenta um caráter inteiramente religioso.”

O Dr. Ozeas conclui: “Graças a Deus pelos ensinamentos deixados por Moisés e aqueles contidos nas demais partes da Bíblia! E em comparação com o Código de Hamurábi ou outro qualquer, vemos a superioridade, o alcance, a profundidade e atualidade da Palavra de Deus. Sejam nossas as palavras do salmista, quando disse: ‘Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o Teu mandamento é ilimitado. Quanto amo a Tua lei! É minha meditação, todo o dia!’ (Sl 119:96, 97).”

Novo [e ótimo] livro sobre criacionismo bíblico


Crianção é o primeiro livro-texto em língua alemã (agora traduzido para o português) a apresentar detalhadamente o modelo criacionista. É apropriado para jovens a partir de 14 anos. Partindo do estado atual da ciência, explica até mesmo fatos complicados de modo que possam ser facilmente compreendidos. Além de conter o livro em formato pdf, o DVD anexo fornece documentação mais extensa e aprofundada.

Criação deixa claro que as perguntas sobre “de onde” e “para onde” não devem ser respondidas somente pela observação e dedução, mas em última análise pela fé. Neste livro fica claro que muitos fatos hoje descobertos podem ser melhor explicados por meio do modelo criacionista.

Criação torna-se, assim, uma ferramenta valiosa para o ensino do Criacionismo Bíblico sistematizado nas escolas. “Criação utiliza uma linguagem clara e compreensível, sem superficialidade. As exposições da história bíblica das origens são formuladas de maneira bastante feliz e precisa. Os capítulos referentes às ciências naturais proporcionam acesso fácil aos temas complexos e são bastante atuais.”

Totalmente ilustrado em cores, é um ótimo recurso para se entender melhor o pensamenro criacionista.

Mais informações pelos fones (61)3468-3892 / 3468-1984 ou no site www.scb.org.br

Meditações Diárias


A Família de Deus
Por esta causa me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no Céu como sobre a Terra. Efésios 3:14, 15

Apesar de a “igreja do Deus vivo” (1Tm 3:15) ser uma só, ela é composta, devido ao pecado, de duas assembléias: a dos santos da Terra, “a qual Ele (Cristo) comprou com o Seu próprio sangue” (At 20:28); e a dos Céus, aquela formada por entes que nunca pecaram.

Bem logo, porém, os membros da Terra se unirão com os membros lá de cima. Então, todos nós que subirmos da Terra receberemos a cidadania celestial, independentemente da classe social, genealogia ou nacionalidade a qual somos classificados na Terra. Formaremos uma só família, uma única assembléia, por toda a eternidade; seremos a universal assembléia dos santos. O Dr. S. J. Schwantes afirmou que o que empolgava o pensamento de Paulo era o tema da união da família, tanto celeste como terrestre.

“A igreja de Deus na Terra é uma com a igreja no Céu”, diz Ellen White. “Os crentes na Terra, e os que não caíram nunca, no Alto, formam uma igreja. Todo ser celestial se interessa nas assembléias dos santos, que na Terra se reúnem para adorar em espírito e verdade, e na beleza da santidade.

“No pátio interior do Céu, eles escutam os testemunhos das testemunhas de Cristo no pátio exterior da Terra, e os louvores e ações de graças que vão da Igreja em baixo são colhidos na antífona celeste, e ressoa o louvor e o regozijo pela corte celeste, por Cristo não haver morrido inutilmente pelos caídos filhos de Adão.

“Em toda reunião dos santos embaixo, estão os anjos de Deus escutando a ação de graças, o louvor, a súplica feita pelo povo de Deus em testemunhos, cânticos e orações. Lembrem-se eles de que seus louvores são suplementados pelos coros da hoste angélica em cima” (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 165).

Temos que nos conscientizar de que o templo em que nos reunimos cada sábado não é nosso lugar definitivo de adoração; o nosso lugar definitivo de adoração está no Céu (Is 66:23). Temos, também, que nos conscientizar de que a casa em que moramos e vivemos não é lugar definitivo de nossa morada; o lugar definitivo de nossa morada está no Céu (Is 65:21, 22). A Terra é simplesmente a escola de Cristo onde estamos nos preparando para a cidadania celestial. Aqui somos peregrinos.

REFLEXÃO: “Deus é sobremodo tremendo na assembléia dos santos, e temível sobre todos os que O rodeiam” (Sl 89:7).

Água da Fonte - CPB

terça-feira, 3 de junho de 2008

A Ambição de Rick Warren


Nessa terça, o site da revista americana Time publicou uma interessante reportagem sobre a ambição e os últimos pensamentos de Rick Warren. Pela influência que Rick Warren tem exercido no mundo evangélico, vale a pena entender as suas idéias.

Após concluir um encontro de três dias, com 1.700 pastores, classificado por ele como "a conferência mais importante da sua vida", o autor de Uma Vida com Propósito apresentou o seu plano para a coalizão PEACE.

A coalizão PEACE é um plano de ambição épica para envolver pelo menos metade das dezenas de milhares de igrejas cristãs do mundo em uma gigante "rede de redes" dedicadas a aliviar a pobreza e a miséria do mundo em desenvolvimento.

Nos últimos quatro anos, Rick Warren testou o seu plano enviando quase 8 mil membros, dos 22 mil da igreja de Saddleback, e um grande número de outras 12 congregações para trabalhar em 68 países. O principal projeto tem sido em Ruanda, onde o presidente Paul Kagame já declarou a sua intenção de fazer do seu país a primeira Nação com Propósito.

Na conferência da última semana, ele foi capaz de aumentar o número de congregações participantes de 12 para 1.200 e espera-se que o número de missionários do PEACE pule de 2 mil para 200 mil.

O programa PEACE é uma tentativa de reengenharia da enorme cultura missionária evangélica, conectando igrejas dos Estados Unidos com congregações nos países, em vez de afunilar a ajuda e o evangelismo via agências que enviam profissionais treinados para o campo.

Um dos benefícios teóricos da coalizão é a eficiência; um outro seria o alcance, já que pequenas igrejas existem em lugares que mesmo os missionários mais dedicados não vão.

Rick Warren parece também querer diminuir as expectativas de resultados imediatos para este ambicioso projeto. Ele diz: "Este plano pode levar 50 anos, e portanto pode não ser completo durante a minha vida. Por isso eu chamo a próxima geração de geração da reforma"

Planeta Terra em trabalho de parto


Quem não fica estarrecido ante a quantidade, diversidade e gravidade de tragédias noticiadas a cada dia na mídia? Terremotos, ciclones, maremotos, guerras, assassinatos... Você já ouviu essa história antes?

Diante de tanta calamidade, os cristãos exclamam: “É o fim do mundo!” Em contraposição, os céticos rebatem: “Que fim de mundo que nada! Sempre houve guerras e terremotos. Há décadas se fala do fim do mundo, e até agora nada...”.

De fato, nada disso é novidade. Por isso é que a Bíblia diz: “Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras [...] mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores” (Mateus 24:6-8; ênfase acrescentada).

Que dores? Paulo responde: “[...] a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto à mulher grávida”
(1 Tessalonicenses 5:3; ênfase acrescentada).

A Bíblia usa a metáfora das dores de parto para nos ajudar a entender quando e como ocorrerá o fim do mundo. É como se o mundo fosse a mulher grávida e as dores de parto, as tragédias.

Quando?

Assim como a mulher grávida não sabe exatamente quando seu filho decidirá nascer, nós também não sabemos quando será a vinda do Filho de Deus. A única coisa que sabemos é que “o dia do Senhor virá como ladrão à noite” (1 Tessalonicenses 5:2) – ou seja, repentinamente, sem data marcada.

Como?

Eu nunca passei pela experiência da maternidade. Então não posso dizer, por experiência própria, quanto dói dar à luz. O que eu sei é que a maioria das mulheres recorre à cesárea exatamente para fugir da dor.

Para as “contrações” do planeta Terra, porém, não há escapatória. “Toda a natureza criada geme até agora como em dores de parto.” (Romanos 8:22). Se isso já era verdade na época de Paulo, muito mais agora. E é aí que eu quero chegar.

As catástrofes ambientais e as crises econômicas, sociais e morais realmente sempre existiram, mas nunca tão intensas. Logo, se o aumento das dores de uma parturiente indicam que o bebê está chegando, o aumento do sofrimento do mundo, segundo a Bíblia, é um sinal de que Jesus está voltando.

Não haverá mais dor...

À primeira vista, tudo isso pode parecer aterrador, da mesma forma que para mim, uma aspirante a mamãe, é assustadora a idéia de passar pelas dores do parto. Mas pergunte a uma mãe que acabou de dar à luz: “Valeu a pena tanta dor?”. Nem é preciso palavras. O sorriso estampado em seu rosto enquanto contempla extasiada aquele pequeno ser, recém-chegado ao mundo, diz tudo.

Embora a dor seja grande, ela é passageira. Em breve, “não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor” (Apocalipse 21:4). Por isso, Jesus nos motivou: “Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês” (Lucas 21:28).

Acredite: por maior que seja o sofrimento hoje, a alegria de amanhã será incomparavelmente superior! Não perca isso de vista.

Marily Sales dos Reis

O mago que vendeu a alma para vender milhões


A revista Veja do dia 6/05 publicou uma resenha da biografia do “mago” Paulo Coelho (O Mago, editora Planeta, 632 páginas), escrita pelo jornalista Fernando Morais. Alguns trechos da matéria: “Longe de ser temerária, tamanha exposição íntima atesta a inteligência publicitária do escritor. Paulo Coelho atropelou um menino e fugiu sem prestar socorro? Consumiu drogas? Firmou pacto com o demônio? Sim, a biografia confirma tudo isso. Mas foram meros tropeços no caminho de um homem obstinado na realização de seu sonho: tornar-se famoso como escritor. No fim, o herói converte-se no Guerreiro da Luz, o sábio autor de O Alquimista. Os 100 milhões de livros que o mago vendeu em 160 países redimem (em tese) o passado vil.

“Filho desgarrado de uma família de classe média conservadora do Rio de Janeiro, Coelho foi o típico doidão que a cultura hippie glamourizou na virada dos anos 60 para os 70. A biografia revela suas experiências alucinógenas e sexuais. Ele teve, por exemplo, relações com homens... só para concluir que, no fim das contas, não era homossexual. Mas nem tudo foi colorido nos anos de desbunde. Coelho passou por duas internações psiquiátricas e teve relacionamentos difíceis, beirando o patológico. O mais tumultuado deles foi o romance com a arquiteta Adalgisa Magalhães, a Gisa. Depois de se submeter a um aborto, ela teve uma depressão pesada. Coelho incentivou-a a tentar suicídio – por motivos meio místicos, meio psicanalíticos, achava que essa terapia de choque poderia ajudá-la.

“Paulo Coelho fez muito dinheiro, nos anos 70, como parceiro do roqueiro Raul Seixas. Mas o que ele queria mesmo era fazer fama como escritor. Sua determinação começou a dar frutos com O Diário de um Mago, de 1987, e O Alquimista (até hoje seu maior sucesso, com 40 milhões de exemplares vendidos), do ano seguinte. O estilo pedestre e o misticismo de supermercado desses livros encontraram ressonância no grande público, mas desagradaram aos críticos. ...

“Em uma entrevista à Playboy, em 1992, Coelho gabou-se do tempo em que viveu com duas mulheres em Londres. O biógrafo corrigiu-o: Coelho não dava conta das duas sozinho – havia um segundo homem na animada cama inglesa –, e uma delas mais tarde reclamaria da performance sexual do escritor. Morais só não desacredita Coelho no seu terreno de eleição, o misticismo. Epifanias, assombrações, visões angelicais – a biografia dá crédito a tudo o que é bobagem sobrenatural. Nas páginas que precedem essas aventuras mágicas, porém, Paulo Coelho aparece falsificando a assinatura do próprio pai, plagiando um texto de Carlos Heitor Cony e dando entrevistas sobre um encontro com John Lennon que nunca aconteceu. O leitor que conhece aritmética básica pode levantar a dúvida legítima: as aventuras sobrenaturais do tal ‘mago’ não serão invenções da mesma ordem? Paulo Coelho é um péssimo escritor, mas talvez seja um gênio da ficção.”

A biografia de Morais também apresenta alguns trechos de diários e notas pessoais de Paulo Coelho, como esta, que trata das negociações para um pacto com o demônio, em 1971: “Senti que Você vinha fechando o círculo à minha volta, e sei que Você é mais forte que eu. Você tem mais interesse em comprar minha alma do que eu em vendê-la.”

Nota: Como explicar o fato de um autor – que segundo a crítica é tão ruim – ter conseguido o feito de se tornar o escritor brasileiro mais conhecido? Para Veja, “a biografia dá crédito a tudo o que é bobagem sobrenatural”. Para quem sabe o que acontece nos bastidores do conflito entre o bem e o mal, a história do pacto é uma ótima explicação para o sucesso do “mago”. Com uma história assim tão manchada e um sucesso de origem duvidosa, o homem ainda quer ser o guia espiritual das pessoas...[MB]

Meditações Diárias


Fiel a Toda Prova
Esdras havia dedicado a sua vida a estudar, e a praticar a Lei do Senhor, e a ensinar todos os Seus mandamentos ao povo de Israel. Esdras 7:10

Pedro passou boa parte da noite em oração. Pedia forças para a provação que viria. Na manhã seguinte, ele sabia que os oficiais viriam pedir-lhe que pegasse em armas no quartel.]

– Não posso fazer isso– respondeu o jovem com lágrimas.

Levaram Pedro até o rio, jogaram sua Bíblia na água e depois bateram nele. Então, um oficial montou num cavalo, tomou um açoite e conduziu Pedro pelo caminho de volta à caserna. Ele era açoitado a cada quilometro da viagem. Então, foi entregue a um oficial da guarda, que o colocou num tronco, com as mãos presas por algemas. Ele ficou nessa posição durante horas, sem poder fazer o menor movimento. No dia seguinte, foi levado ao hospital e entregue a um médico.

– Doutor– disse o oficial – , examine cuidadosamente este homem. Acreditamos que ele é louco.

O médico examinou Pedro e enviou o relatório de volta para a caserna. “É o homem mais são que já examinei em muito tempo”, escreveu ele.

Então, Pedro foi levado à presença de um juiz, sob a acusação de desobediência. Foi-lhe dada a sentença de sete meses na solitária. Ali, os dias pareciam não acabar. Nunca ele ansiou tanto a liberdade como naqueles sete meses.

Um dia, ele ouviu alguém chamar seu nome. Levantou-se e olhou pela janela da porta. Era seu pai. A porta foi aberta e eles se abraçaram.

– Tenho boas notícias para você – disse o pai. – Se você concordar em fazer o que eles mandam, será imediatamente posto em liberdade.

– Não posso fazer isso, pai – respondeu Pedro, com firmeza.

– Creio que nunca mais o verei novamente, meu filho – disse o pai, chorando ao partir.

Os oficiais desprezaram Pedro mais ainda, após ele ter rejeitado o conselho paterno. Contudo, Pedro não estava preocupado com isso. Ele desejava ser fiel a Deus como Esdras e nada mudaria sua vontade.

Pedro foi inabalável em sua fidelidade a Deus. Você também pode ser!

Inspiração Juvenil - CPB