
Todo ser humano é dotado de fraquezas. Na verdade temos uma coleção de defeitos e imperfeições: físicas, emocionais, intelectuais e espirituais. Também podemos viver situações incontroláveis que nos enfraquecem, como obstáculos financeiros ou de relacionamentos. Por isso, mais importante do que ser uma pessoa com mais ou menos fraquezas é saber como lidar com elas.
Normalmente nós tentamos esconder ou mesmo negá-las, mas Deus tem uma perspectiva diferente. Em nossa mente finita, imaginamos que Deus não gosta de pessoas fracas ou que Ele apenas usa pessoas fortes para o Seu Ministério. Mas, a verdade é que Deus quer usar nossas fraquezas para Sua glória.
Nossas fraquezas não são meros acidentes. Deus as permitiu em nossa vida deliberadamente, a fim de demonstrar Seu poder por meio de cada um de nós. O Senhor não se impressiona com nossa força ou auto-suficiência. Aliás, Ele é atraído por pessoas que são fracas, e admitem isso. Jesus considera os que reconhecem as próprias necessidades, “pobres em espírito”. Esta foi à primeira atitude a ser abençoada por Ele.
Os exemplos bíblicosA Bíblia é cheia de exemplos sobre como Deus adora usar pessoas comuns e imperfeitas para realizar coisas extraordinárias. Se Deus só utilizasse pessoas perfeitas, nada jamais seria realizado, porque nenhum de nós é impecável. Deus utiliza pessoas imperfeitas: e este é um fato animador para todos nós.
O apóstolo Paulo chamou as fraquezas de “espinhos”. Estes espinhos não são pecados ou vícios de caráter. A fraqueza é qualquer limitação que nós herdamos ou não temos meios de alterar. Podem ser limitações físicas, emocionais, intelectuais ou espirituais.
Quando pensamos nas limitações de nossa vida, poderíamos nos sentir tentados a concluir: “Deus nunca poderia me usar”. Mas Deus jamais Se limita pelas nossas limitações. Aliás, Ele se regozija em colocar Seu imensurável poder em “embalagens comuns”. A Bíblia diz: “Somos como vasos de barro nos quais esse tesouro é armazenado. O poder real vem de Deus, e não de nós”.Somos como cerâmica comum, frágeis, falhos e quebramos com facilidade. Mas Deus irá nos usar, se permitirmos que Ele trabalhe por meio de nossas fraquezas.
Para que isso aconteça devemos seguir o exemplo de Paulo. Paulo confessou que era fraco, e nós também precisamos admitir que somos falhos e vulneráveis. Ao invés de vivermos dando desculpas e nos recusando a aceitá-las, identifiquemos cada uma delas. Quando admitimos nossas fraquezas, sabemos lidar melhor com elas.
Paulo disse: “Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo. Eu me alegro também com as fraquezas, pelas quais passo por causa de Cristo”. A princípio, isso não faz nenhum sentido. Queremos ser libertos de nossas fraquezas, e não nos regozijarmos nelas! Mas o regozijo é uma manifestação da fé na bondade de Deus. É como se Paulo dissesse: “Pai, eu sei que o Senhor me ama e sabe o que é melhor para mim”.
Razões espirituaisPaulo nos dá várias razões para ficarmos felizes com as fraquezas que nasceram conosco. Primeiro, elas nos fazem depender de Deus. Falando a respeito da própria fraqueza, que Deus se recusou a eliminar, Paulo disse: “Já que eu sei que tudo é para o bem de Cristo, sinto-me bem feliz com o espinho, com os insultos, as durezas, as perseguições e as dificuldades; porque quando estou fraco, então sou forte” – quanto menos tenho, mais dependo dEle. Sempre quando nos sentirmos fracos, Deus está nos relembrando de que dependemos dEle. “Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.
Nossas fraquezas também previnem a arrogância. Quanto mais próximos de Deus, menor nos sentimos, mas quanto mais longe, maior e melhor pensamos ser. As fraquezas nos mantêm humildes. Paulo disse: “Para que eu não ficasse muito orgulhoso me foi dado o dom de uma deficiência, para me colocar em constante contato com minhas limitações”. Deus em muitos casos junta uma grande fraqueza com uma grande força para manter nosso ego sob controle. A limitação pode agir como o controlador que nos impede de ir rápido demais e passar à frente de Deus.
Quando Gideão recrutou um exército de 32 mil homens para combater os midianitas, Deus os reduziu em apenas trezentos homens. Isso fez com que suas chances no combate contra as tropas inimigas, que possuía 35 mil homens, ficassem reduzidas à proporção de 1 para 450. Isso, aparentemente, era a receita para a ruína, mas Deus agiu assim para que Israel soubesse que havia sido o poder de Deus, e não a força deles, que o havia salvado.
Nossas fraquezas também incentivam a comunhão entre os irmãos. Enquanto a força e a auto-suficiência geram um espírito independente, nossas limitações demonstram o quanto precisamos uns dos outros. Quando tecemos as frágeis fibras de nossa vida, uns com os outros, surge uma corda de grande força. Um grande missionário uma vez escreveu: “Os cristãos são como flocos de neve: isolados, são frágeis, mas, juntos, param o trânsito”.
Acima de tudo, nossas fraquezas aumentam nossa capacidade de ministrar e de sentir compaixão. Elas nos tornam mais propensos a sermos atenciosos e sentir misericórdia pelas fraquezas dos outros. Deus quer que nós tenhamos um ministério semelhante ao de Cristo e para isso, a compaixão é crucial. Outro missionário disse: “Todos os gigantes de Deus são pessoas fracas”.
O Deus que transformaA fraqueza de Moisés era o seu gênio. Em virtude de seu temperamento, ele assassinou um egípcio, feriu a rocha com a qual deveria apenas conversar e quebrou as tábuas dos Dez Mandamentos. Ainda assim, Deus o transformou em um homem muito paciente, mais do que qualquer outro que havia sobre a Terra.
As fraquezas de Gideão eram a baixa auto-estima e profunda insegurança, mas Deus o transformou em um poderoso homem de valor. A fraqueza de Abraão era o medo. Não uma, mas duas vezes, ele afirmou que a esposa era sua irmã para se proteger. Deus transformou Abraão no pai de todos os que crêem. Impulsivo e sem vontade, Pedro se tornou pedra de valor, o adúltero Davi se tornou “o homem segundo o coração de Deus” e João, um dos arrogantes, “filho do trovão”, se tornou o “Apóstolo do amor”. Muitos outros homens, que pela fé tiraram força de suas fraquezas, foram usados por Deus. O Senhor é especialista em transformar fraquezas em força.
Deus dá graça ao humilde, mas muitos não a compreendem. Ter humildade não é se rebaixar ou negar a própria força, mas ser sincero sobre suas fraquezas. Quanto mais fracos formos, mais teremos a graça de Deus. É por isso que Deus quer usar nossas fraquezas, e não apenas nossos pontos fortes. Se as pessoas só puderem ver nossos pontos fortes, irão desanimar e pensar: “Bem, melhor para eles, porém, eu nunca poderei fazer isso”. Entretanto, quando vêem Deus nos usar apesar de nossas fraquezas, animam-se e pensam: “Talvez Deus também possa usar-me”. Nossos pontos fortes criam competição, mas nossas fraquezas criam a vida em comunidade.
Em algum ponto de nossas vidas teremos que decidir se vamos querer impressionar ouinfluenciar as pessoas. Podemos impressionar as pessoas de longe, mas para impressioná-las é preciso chegar perto. E, quando fizermos isso, elas verão nossas imperfeições e se regozijarão em ter a esperança de que Deus também pode usá-las, mesmo em meio às fraquezas. Quando Satanás apontar as fraquezas que temos, concorde com ele e encha o coração de louvores a Jesus, que compreende cada uma delas. Agradeça ao Espírito Santo que sempre nos ajuda a vencê-las e regozije-se em Deus, que quer mostrar todo o Seu poder e glória através delas.
Algumas vezes, entretanto, Deus transforma um ponto forte em fraqueza, a fim de nos usar ainda mais. Jacó foi o maior exemplo. Manipulador passou a vida conspirando e fugindo das conseqüências. Certa noite, ele lutou com Deus e disse: “Eu não o deixarei ir enquanto não me abençoar”. Deus disse “Tudo bem”, mas então lhe deslocou a coxa do quadril. O que Ele quis mostrar com isto?
Deus tocou a força de Jacó e a transformou em fraqueza. Daquele dia em diante, Jacó passou a mancar, para que jamais pudesse fugir. Isso o forçou a depender de Deus, quer desejasse ou não. Se você quer que Deus o abençoe e o use de forma poderosa, deverá estar disposto a marcar pelo resto da vida, por que Deus usa pessoas fracas.
Normalmente nós tentamos esconder ou mesmo negá-las, mas Deus tem uma perspectiva diferente. Em nossa mente finita, imaginamos que Deus não gosta de pessoas fracas ou que Ele apenas usa pessoas fortes para o Seu Ministério. Mas, a verdade é que Deus quer usar nossas fraquezas para Sua glória.
Nossas fraquezas não são meros acidentes. Deus as permitiu em nossa vida deliberadamente, a fim de demonstrar Seu poder por meio de cada um de nós. O Senhor não se impressiona com nossa força ou auto-suficiência. Aliás, Ele é atraído por pessoas que são fracas, e admitem isso. Jesus considera os que reconhecem as próprias necessidades, “pobres em espírito”. Esta foi à primeira atitude a ser abençoada por Ele.
Os exemplos bíblicosA Bíblia é cheia de exemplos sobre como Deus adora usar pessoas comuns e imperfeitas para realizar coisas extraordinárias. Se Deus só utilizasse pessoas perfeitas, nada jamais seria realizado, porque nenhum de nós é impecável. Deus utiliza pessoas imperfeitas: e este é um fato animador para todos nós.
O apóstolo Paulo chamou as fraquezas de “espinhos”. Estes espinhos não são pecados ou vícios de caráter. A fraqueza é qualquer limitação que nós herdamos ou não temos meios de alterar. Podem ser limitações físicas, emocionais, intelectuais ou espirituais.
Quando pensamos nas limitações de nossa vida, poderíamos nos sentir tentados a concluir: “Deus nunca poderia me usar”. Mas Deus jamais Se limita pelas nossas limitações. Aliás, Ele se regozija em colocar Seu imensurável poder em “embalagens comuns”. A Bíblia diz: “Somos como vasos de barro nos quais esse tesouro é armazenado. O poder real vem de Deus, e não de nós”.Somos como cerâmica comum, frágeis, falhos e quebramos com facilidade. Mas Deus irá nos usar, se permitirmos que Ele trabalhe por meio de nossas fraquezas.
Para que isso aconteça devemos seguir o exemplo de Paulo. Paulo confessou que era fraco, e nós também precisamos admitir que somos falhos e vulneráveis. Ao invés de vivermos dando desculpas e nos recusando a aceitá-las, identifiquemos cada uma delas. Quando admitimos nossas fraquezas, sabemos lidar melhor com elas.
Paulo disse: “Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo. Eu me alegro também com as fraquezas, pelas quais passo por causa de Cristo”. A princípio, isso não faz nenhum sentido. Queremos ser libertos de nossas fraquezas, e não nos regozijarmos nelas! Mas o regozijo é uma manifestação da fé na bondade de Deus. É como se Paulo dissesse: “Pai, eu sei que o Senhor me ama e sabe o que é melhor para mim”.
Razões espirituaisPaulo nos dá várias razões para ficarmos felizes com as fraquezas que nasceram conosco. Primeiro, elas nos fazem depender de Deus. Falando a respeito da própria fraqueza, que Deus se recusou a eliminar, Paulo disse: “Já que eu sei que tudo é para o bem de Cristo, sinto-me bem feliz com o espinho, com os insultos, as durezas, as perseguições e as dificuldades; porque quando estou fraco, então sou forte” – quanto menos tenho, mais dependo dEle. Sempre quando nos sentirmos fracos, Deus está nos relembrando de que dependemos dEle. “Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.
Nossas fraquezas também previnem a arrogância. Quanto mais próximos de Deus, menor nos sentimos, mas quanto mais longe, maior e melhor pensamos ser. As fraquezas nos mantêm humildes. Paulo disse: “Para que eu não ficasse muito orgulhoso me foi dado o dom de uma deficiência, para me colocar em constante contato com minhas limitações”. Deus em muitos casos junta uma grande fraqueza com uma grande força para manter nosso ego sob controle. A limitação pode agir como o controlador que nos impede de ir rápido demais e passar à frente de Deus.
Quando Gideão recrutou um exército de 32 mil homens para combater os midianitas, Deus os reduziu em apenas trezentos homens. Isso fez com que suas chances no combate contra as tropas inimigas, que possuía 35 mil homens, ficassem reduzidas à proporção de 1 para 450. Isso, aparentemente, era a receita para a ruína, mas Deus agiu assim para que Israel soubesse que havia sido o poder de Deus, e não a força deles, que o havia salvado.
Nossas fraquezas também incentivam a comunhão entre os irmãos. Enquanto a força e a auto-suficiência geram um espírito independente, nossas limitações demonstram o quanto precisamos uns dos outros. Quando tecemos as frágeis fibras de nossa vida, uns com os outros, surge uma corda de grande força. Um grande missionário uma vez escreveu: “Os cristãos são como flocos de neve: isolados, são frágeis, mas, juntos, param o trânsito”.
Acima de tudo, nossas fraquezas aumentam nossa capacidade de ministrar e de sentir compaixão. Elas nos tornam mais propensos a sermos atenciosos e sentir misericórdia pelas fraquezas dos outros. Deus quer que nós tenhamos um ministério semelhante ao de Cristo e para isso, a compaixão é crucial. Outro missionário disse: “Todos os gigantes de Deus são pessoas fracas”.
O Deus que transformaA fraqueza de Moisés era o seu gênio. Em virtude de seu temperamento, ele assassinou um egípcio, feriu a rocha com a qual deveria apenas conversar e quebrou as tábuas dos Dez Mandamentos. Ainda assim, Deus o transformou em um homem muito paciente, mais do que qualquer outro que havia sobre a Terra.
As fraquezas de Gideão eram a baixa auto-estima e profunda insegurança, mas Deus o transformou em um poderoso homem de valor. A fraqueza de Abraão era o medo. Não uma, mas duas vezes, ele afirmou que a esposa era sua irmã para se proteger. Deus transformou Abraão no pai de todos os que crêem. Impulsivo e sem vontade, Pedro se tornou pedra de valor, o adúltero Davi se tornou “o homem segundo o coração de Deus” e João, um dos arrogantes, “filho do trovão”, se tornou o “Apóstolo do amor”. Muitos outros homens, que pela fé tiraram força de suas fraquezas, foram usados por Deus. O Senhor é especialista em transformar fraquezas em força.
Deus dá graça ao humilde, mas muitos não a compreendem. Ter humildade não é se rebaixar ou negar a própria força, mas ser sincero sobre suas fraquezas. Quanto mais fracos formos, mais teremos a graça de Deus. É por isso que Deus quer usar nossas fraquezas, e não apenas nossos pontos fortes. Se as pessoas só puderem ver nossos pontos fortes, irão desanimar e pensar: “Bem, melhor para eles, porém, eu nunca poderei fazer isso”. Entretanto, quando vêem Deus nos usar apesar de nossas fraquezas, animam-se e pensam: “Talvez Deus também possa usar-me”. Nossos pontos fortes criam competição, mas nossas fraquezas criam a vida em comunidade.
Em algum ponto de nossas vidas teremos que decidir se vamos querer impressionar ouinfluenciar as pessoas. Podemos impressionar as pessoas de longe, mas para impressioná-las é preciso chegar perto. E, quando fizermos isso, elas verão nossas imperfeições e se regozijarão em ter a esperança de que Deus também pode usá-las, mesmo em meio às fraquezas. Quando Satanás apontar as fraquezas que temos, concorde com ele e encha o coração de louvores a Jesus, que compreende cada uma delas. Agradeça ao Espírito Santo que sempre nos ajuda a vencê-las e regozije-se em Deus, que quer mostrar todo o Seu poder e glória através delas.
Algumas vezes, entretanto, Deus transforma um ponto forte em fraqueza, a fim de nos usar ainda mais. Jacó foi o maior exemplo. Manipulador passou a vida conspirando e fugindo das conseqüências. Certa noite, ele lutou com Deus e disse: “Eu não o deixarei ir enquanto não me abençoar”. Deus disse “Tudo bem”, mas então lhe deslocou a coxa do quadril. O que Ele quis mostrar com isto?
Deus tocou a força de Jacó e a transformou em fraqueza. Daquele dia em diante, Jacó passou a mancar, para que jamais pudesse fugir. Isso o forçou a depender de Deus, quer desejasse ou não. Se você quer que Deus o abençoe e o use de forma poderosa, deverá estar disposto a marcar pelo resto da vida, por que Deus usa pessoas fracas.
Por: Graciela Érika Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário