A revista Boa Forma publicou neste mês uma matéria intitulada: "Deus existe: chocolate emagrece!", justamente neste mês de Páscoa. Interesse?! Não podemos ter certeza, mas vou resumir os pontos principais do artigo pra que você possa tirar as próprias conclusões.
A matéria começa falando sobre a fama do chocolate de arruinar dietas (com razão: o chocolate tem cerca de 500 calorias em 100 gramas). E afirma então que foi descoberto que, dependendo da concentração de cacau, ele poderia ajudar a emagrecer, pois o tipo amargo – chocolate com maior concentração de cacau – aumenta a sensação de saciedade.
Citam a pesquisa publicada pelo International Journal of Obesity feita pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup, chefe do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Real de Copenhague, na Dinamarca. A pesquisa analisou dois grupos, um comia chocolate ao leite e o outro chocolate amargo. O que comeu chocolate amargo pela manhã, ainda em jejum, ficou mais saciado. Resultado: consumiu 15% menos calorias ao longo do dia em comparação com o grupo que optou pelo chocolate ao leite.
Em seguida fala dos efeitos do chocolate no humor. Afirma-se que o cacau concentra vários componentes que melhoram o humor: teobromina, triptofano, feniletilamina e magnésio – combinação que ajudaria a combater até a depressão e carregaria compostos que inibem a degradação da anandamida, substância que prolonga a sensação de bem-estar.
Então, aparece a afirmação de uma médica nutróloga: “Produzida pelo nosso cérebro, ela tem ação parecida com a dos canabinóides da maconha." Nossa! Aí a notícia não parece tão boa.
Outra seção afirma: "O amargo é melhor." Então, vem a real explicação: não é qualquer chocolate que traz benefícios para a saúde; apenas o amargo. Por exemplo, nos outros tipos bem mais consumidos há leite, que, segundo a revista, enfraquece o poder do cacau. E também são cheios de açúcar, apresentando alto índice glicêmico – o que faz aumentar a produção de insulina, hormônio que faz o corpo armazenar mais gordura.
O cacau, presente em grande quantidade apenas no amargo, tem grande quantidade de polifenóis e flavonóides – o dobro do vinho tinto e cinco vezes mais que o chá verde. Por isso, quanto maior a porcentagem desse ingrediente no chocolate (hoje existem opções no mercado com até 85%), melhor para o coração.
Apresentados os prós e os contras, cabe agora a você decidir a respeito do consumo dessa tentadora guloseima.
(Colaboração: Keila de Oliveira Leonello Fortunato)
Nota: Também é bom lembrar que o chocolate traz em sua composição substâncias estimulantes como a cafeína e a teobromina. Uma barra de chocolate possui aproximadamente dez miligramas de cafeína, que ajudam a elevar o estado de excitabilidade e bem estar, mas podem, como qualquer estimulante, causar dependência.[MB]
A matéria começa falando sobre a fama do chocolate de arruinar dietas (com razão: o chocolate tem cerca de 500 calorias em 100 gramas). E afirma então que foi descoberto que, dependendo da concentração de cacau, ele poderia ajudar a emagrecer, pois o tipo amargo – chocolate com maior concentração de cacau – aumenta a sensação de saciedade.
Citam a pesquisa publicada pelo International Journal of Obesity feita pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup, chefe do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Real de Copenhague, na Dinamarca. A pesquisa analisou dois grupos, um comia chocolate ao leite e o outro chocolate amargo. O que comeu chocolate amargo pela manhã, ainda em jejum, ficou mais saciado. Resultado: consumiu 15% menos calorias ao longo do dia em comparação com o grupo que optou pelo chocolate ao leite.
Em seguida fala dos efeitos do chocolate no humor. Afirma-se que o cacau concentra vários componentes que melhoram o humor: teobromina, triptofano, feniletilamina e magnésio – combinação que ajudaria a combater até a depressão e carregaria compostos que inibem a degradação da anandamida, substância que prolonga a sensação de bem-estar.
Então, aparece a afirmação de uma médica nutróloga: “Produzida pelo nosso cérebro, ela tem ação parecida com a dos canabinóides da maconha." Nossa! Aí a notícia não parece tão boa.
Outra seção afirma: "O amargo é melhor." Então, vem a real explicação: não é qualquer chocolate que traz benefícios para a saúde; apenas o amargo. Por exemplo, nos outros tipos bem mais consumidos há leite, que, segundo a revista, enfraquece o poder do cacau. E também são cheios de açúcar, apresentando alto índice glicêmico – o que faz aumentar a produção de insulina, hormônio que faz o corpo armazenar mais gordura.
O cacau, presente em grande quantidade apenas no amargo, tem grande quantidade de polifenóis e flavonóides – o dobro do vinho tinto e cinco vezes mais que o chá verde. Por isso, quanto maior a porcentagem desse ingrediente no chocolate (hoje existem opções no mercado com até 85%), melhor para o coração.
Apresentados os prós e os contras, cabe agora a você decidir a respeito do consumo dessa tentadora guloseima.
(Colaboração: Keila de Oliveira Leonello Fortunato)
Nota: Também é bom lembrar que o chocolate traz em sua composição substâncias estimulantes como a cafeína e a teobromina. Uma barra de chocolate possui aproximadamente dez miligramas de cafeína, que ajudam a elevar o estado de excitabilidade e bem estar, mas podem, como qualquer estimulante, causar dependência.[MB]
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